CNPq estimula a proteção do conhecimento com nova política de Propriedade Intelectual
Ano 6 – Edição 4
As novas regras estimulam a inovação e facilitam as relações entre universidades, empresas e pesquisadores.
Com a publicação da Resolução Normativa Nº 034, de 01 de setembro de 2014, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) estabelece uma nova política de Propriedade Intelectual, com os objetivos de favorecer o desenvolvimento de projetos, estimular a inovação e facilitar as relações entre universidades, empresas e pesquisadores.
A nova norma estabelece critérios e padroniza o acesso às informações geradas a partir de projetos fomentados pelo CNPq, além de definir os papéis de cada agente, qualificando o processo de registro de inovações. A iniciativa valoriza o papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica, moderniza a relação do CNPq com os pesquisadores e estabelece recomendações que reforçam premissas das leis de Inovação e de Propriedade Industrial.
De acordo com Chefe do Serviço de Propriedade Intelectual do CNPq, Rafael Andrade, “a Propriedade Intelectual é uma concessão, pelo Estado, de um monopólio temporário como forma de reconhecimento e incentivo pelo esforço daqueles que buscam o novo. Ou seja, a concessão de patentes é uma medida de invenção e, em certos casos, traz mais tangibilidade a algo que poderia não passar de uma boa idéia”, disse.
Uma das principais mudanças trazidas pela nova política consiste na não participação do CNPq nos ganhos econômicos resultantes da exploração comercial das criações decorrentes de projetos fomentados, desde que o parceiro observe recomendações que visam: 1) estimular o compartilhamento dos ganhos econômicos advindos da exploração comercial da Propriedade Intelectual; 2) evitar o estabelecimento de proteções que restrinjam ou impeçam o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações baseadas no conhecimento relacionado à proteção solicitada; 3) dar maior visibilidade ao pedido de depósito/registro da proteção intelectual, sua eventual concessão, licenciamento ou comercialização; 4) buscar oportunidades de licenciamento e comercialização para a Propriedade Intelectual; e 5) buscar opções de utilização e transferência de tecnologia que venham a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País.
SESPI – O Serviço de Suporte à Propriedade Intelectual (SESPI) tem como função favorecer e estimular o processo de apropriação efetiva pela sociedade das tecnologias geradas com recursos do CNPq, demonstrando a preocupação do órgão em se manter atualizado às tendências e evoluções de mercado.
O SESPI está vinculado à Diretoria de Cooperação Institucional do CNPq, sendo o setor responsável por adotar medidas necessárias para promover o cumprimento da nova política de Propriedade Intelectual estabelecida com a Resolução Normativa Nº 034, de 01 de setembro de 2014.
Para conhecer a Nova Política de Propriedade Intelectual (RN 034/2014), clique aqui.
Saiba mais sobre o SESPI aqui.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fonte: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2148015 , em 26/09/2014, às 08h30.
Diretor de Cooperação Institucional do CNPq sugere que pesquisadores patenteiem descobertas
Ano 6 – Edição 3
Diante de uma descoberta científica que pode gerar um novo produto ou processo, muitos pesquisadores brasileiros têm dúvida se devem primeiro patenteá-la ou publicar um artigo a respeito. Para o diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Paulo Sérgio Beirão, a resposta é clara: “Faça a patente antes da publicação”.
Foi o que afirmou ele na conferência “Publicações ou patentes: um falso dilema da ciência no Brasil”, nesta quinta-feira (24), na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco.
“Para produzir patente não é preciso saber o porquê, é preciso saber que tal fato acontece. Isso exige menos conhecimento e trabalho do que produzir um artigo científico”, explicou, na 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que segue até domingo (27).
O problema, segundo Beirão, é que nas universidades brasileiras poucos pesquisadores sabem como solicitar patentes. “O assunto surge constantemente na mídia como se houvesse dilema entre publicar e ou patentear”, disse.
Para ele, mesmo com o progresso da ciência brasileira nos últimos anos, que dobrou o número de pesquisadores que publicam artigos, o crescimento do número de patentes brasileiras no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) ainda é pequeno. “Mesmo duplicando o número de pesquisadores ainda somos menores do que a média mundial”, afirmou.
Diferentemente dos Estados Unidos, onde mais de 96% das patentes se originam fora do setor universitário, os bolsistas do CNPq fornecem parcela substancial da produção de patentes no Brasil, acrescentou o palestrante. “Eles contribuem com quase 40% dessa produção”, observou.
Formação e qualificação – Ao elencar os desafios, Paulo Sérgio Beirão afirmou que é preciso “pessoal qualificado nas empresas para inovar”. Além disso, ele destacou que é necessário melhorar a qualidade da educação básica e aumentar a percepção da sociedade sobre o valor e a importância da ciência. A produção científica deve ter sempre “qualidade, impacto e relevância”, sublinhou.
De acordo com ele, as culturas empresarial e acadêmica possuem diferenças, e o ideal é que se construa uma conexão entre as partes. “Isso deve ser buscado, pois irá trazer benefícios para os dois lados. O mundo acadêmico tem mais liberdade, pois o empresarial tem que preservar informações por questões econômicas, mas é possível construir um diálogo entre as partes”, explicou.
Segundo o diretor, o CNPq tem investido em diversas frentes para melhorar esse quadro. “Temos programas de apoio à extensão tecnológica, às incubadoras e parques tecnológicos, aos núcleos de inovação tecnológica, entre outras ações”, pontuou.
Além disso, Beirão falou sobre a nova versão da Plataforma Lattes para mostrar a importância que a agência de fomento está dando para essa atividade. “O CNPq está procurando dar visibilidade e valor às pesquisas feitas pelos brasileiros”, disse.
Texto: Raphael Rocha – Ascom do MCTI
Foto: Marcelo Gondim
Fonte: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2054171 , em 28/07/2014, às 18h03.
A Função da Criatividade no Mundo Corporativo
Ano 6 – Edição 2
Parte do processo de desenvolvimento das competências profissionais, a criatividade é algo presente em todos os seres humanos. Mesmo que sua manifestação varie de indivíduo para indivíduo, ela pode ser melhorada e potencializada a cada dia.
No contexto histórico, a palavra “criar” vem do latim “creare”, que se traduz em erguer, produzir; mas também está relacionada a “crescere”, ou seja, crescer, aumentar. No grego, a palavra “krainen” (criatividade) significa realizar, desempenhar, preencher.
Dentro das empresas, a criatividade ocupa um papel central na busca de soluções originais e inovadoras, por isso, ela é hoje considerada e tratada no contexto empresarial como patrimônio e recurso estratégico para o desenvolvimento e sucesso da empresa e cada vez mais objeto de formação e treinamentos, pois “anda” de mão dada com a inovação.
O processo criativo no âmbito profissional acontece por meio da qualidade dos nossos pensamentos, que direcionam as decisões e as ações. Criar processos e definir novos horizontes são ações estratégicas para desenvolver aptidões em todo o grupo, o que possibilita projetar resultados positivos para equipe.
O matemático Henri Poincaré definiu em 1929 um significado para a palavra criatividade: capacidade de unir os elementos pré-existentes em combinações novas, que sejam úteis. Isso desmistifica a ideia de que ela seja algo que nasça do nada, um momento de genialidade incontrolado, e passe a ser algo mais concreto.
Ser criativo exige igualmente algumas competências como flexibilidade, foco, determinação, persistência, curiosidade e autodisciplina. Desse modo, a essência do pensamento criativo permite quebrar regras existentes para criar outras que funcionem melhor ou encontrar uma aplicação nova às já existentes.
Para inovar, ou seja, desenvolver uma ideia nova e transformá-la em um processo ou produto, é necessário primeiramente ter tido a ideia. Afinal, criatividade e inovação podem ser consideradas as faces de uma mesma moeda e valores fundamentais na cultura corporativa, mas para potencializar seu processo criativo, é preciso estar aberto ao novo, superar a resistência à mudança e ir além dos esquemas mentais habituais.
(*) Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.
Fonte: http://www.campograndenews.com.br/artigos/a-funcao-da-criatividade-no-mundo-corporativo , em 24/06/2014, às 17h06.
SEBRAE Minas e Biominas Brasil publicam o Guia Prático para Inovação em Saúde Animal
Ano 6 – Edição 1
Lançado no dia 09/05, durante a ExpoZebu, em Uberaba/MG, o Guia Prático para Inovação em Saúde Animal – Da Bancada para o Mercado é mais um fruto da parceria entre o SEBRAE Minas e a Biominas Brasil.
O Guia faz parte do plano de ação do Polo de Excelência em Genética Bovina, localizado na cidade mineira de Uberaba, e está alinhado aos objetivos de fortalecer o Estado de Minas Gerais como centro de referência e difusão de genética bovina, promovendo inovação tecnológica e novas oportunidades para o desenvolvimento deste setor.
“O Guia de Inovação em Saúde Animal é importante, pois compila, em um texto fácil, diversas informações importantes para o processo de inovação, que muitas vezes estão disponíveis, mas em fontes muito dispersas. Ele deve ser visto como uma ferramenta prática pelos pesquisadores e empreendedores deste setor, tão importante para a economia do Brasil. Recebemos vários retornos positivos sobre a publicação durante seu lançamento na ExpoZebu, de profissionais vindos de diferentes instituições, como universidades, empresas e entidades de apoio à inovação”, afirma Luiza Pinheiro, analista da área de consultoria da Biominas Brasil, e uma das autoras da publicação.
Uberaba foi escolhida para o lançamento devido à sua potencialidade de negócios e tecnologias geradas neste setor e por abrigar o Polo. “O guia foi desenvolvido para aumentar cada vez mais esse potencial e essa vocação que a região já tem em desenvolver soluções, seja na genética, na parte de sanidade animal ou de equipamentos ligados à questão animal”, frisou a analista do Sebrae Minas e responsável pela área de Biotecnologia, Carla Batista Ribeiro.
Clique aqui para fazer o download da publicação pelo site Biominas Brasil (área de downloads, no canto inferior esquerdo da home).
Fonte: http://www.biominas.org.br/blog/2014/05/21/guia-pratico-para-inovacao-em-saude-animal/ , em 24/05/2014, às 14h22.
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