Buriti – Mauritia flexuosa
Foto: Vali Pott Buritizal |
Nomenclatura Reino: Metaphyta Ordem Família: Arecaceae (Palmae) |
Hábito: Caule solitário, do tipo estipe, de até 30m altura,
- 30-60cm de diâmetro. Inerme.
- Dióica (planta masculina ou feminina), com 8-20 folhas em forma de leque.
- Fruto elipsóide oblongo, lustroso, escamoso, de cor castanho-avermelhado.
Propagação: Por semente, que é espalhada principalmente pela arara-canindé. Floresce na época seca. É resistente a fogo.
Habitat: Cerrados, em solos úmidos, argilosos ou arenosos, ácidos.
Fauna relacionada: Apícola.
Usos: Fruto comestível, polpa usada na culinária, para doces. Folhas para cobertura de telhados. Fibras (seda de buriti) usadas em artesanato. As raízes fixam barranco de córregos. É pastada enquanto jovem. Serve para paisagismo e tem beleza cênica.
O “Buriti” é uma palmeira aquática, que ocorre nas veredas do cerrado brasileiro. Veredas são constituídas de um brejo graminoso herbáceo, em fundo de vale ao longo, de mata de galeria com buritis. Durante o ano todo há floração e frutificação, fornecendo recursos para a fauna do cerrado adjacente.
Os buritis abrigam a arara-canindé, que ali se alimenta dos frutos e usa buritis secos para nidificação.
Vereda significa caminho, rumo, ou caminho de atalho que reduz o tempo de percurso. Quando os bandeirantes adentraram o Brasil, usavam as veredas para as suas jornadas, pois tinham água limpa e vegetação aberta para locomoção, no limite vereda/cerrado.
O buriti cresce em condições edáficas e de umidade especiais, ou seja, possui raízes do tipo pneumatóforo que suprem a falta de oxigênio nos brejos, mas podem ser sufocadas por assoreamento, quando não há manejo adequado do solo depois do desmatamento do cerrado, o que causa a morte da planta.
Os solos das veredas são hidromórficos, turfosos, saturados de água durante a maior parte do ano. Agem como importantes filtros, removendo sedimentos e nutrientes, fornecendo água limpa para os habitats a jusante. São brejos com minadores de água, portanto, água corrente, que faz com que estes ambientes sejam únicos, funcionando como esponja.
Com freqüência as veredas são campos úmidos, denominados de “covais”, devido às aparentes pequenas covas que ocorrem nos veios d’água com lama, entre touceiras da vegetação graminosa.
Água limpa é cada vez mais escassa, por isso há grande preocupação com a proteção dos recursos hídricos em nível mundial. Nesse contexto, as áreas de veredas e campos úmidos merecem maior atenção para estudo e conservação. Por lei, o cerrado no entorno da vereda não deve ser desmatado até 50 m da borda da área úmida.
O buriti tem ampla distribuição em toda América tropical, desde o Peru, Colômbia, Venezuela, Trinidad até o Brasil. No Brasil: AM, BA, CE, GO, MA, MT, MS, PA, PI, SP, TO.
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As veredas não estão sob intenso uso agrícola no Mato Grosso do Sul, mas seriamente ameaçadas pelo assoreamento, causado pela erosão nas encostas onde há solos arenosos frágeis.
Feliz de quem tem uma vereda ou buritizal em sua propriedade, pois tem água limpa, exceto onde houver contaminação por veneno de lavoura. As veredas e nascentes devem ser cercadas, e a água para o gado deve ser fornecida em bebedouros, ou pelo menos em acessos restritos, empedrados, o que poupa energia aos animais e conserva a vereda e, portanto, a água.
Como citar essa página
POTT, V.J.; POTT, A. Buriti – Mauritia flexuosa. Fauna e Flora do Cerrado, Campo Grande, outubro 2004. Disponível em: <http://cloud.cnpgc.embrapa.br/faunaeflora/plantas-uteis/buriti-mauritia-flexuosa>. Acesso em: < 23 , Maio > 114 .
Referências Bibliográficas
Lorenzi, H.; Souza, H. M. de; Medeiros-Costa, J. T. de; Cerqueira, S. C. de; Behr, N. von. Palmeiras no Brasil – nativas e exóticas. Nova Odessa: Plantaraum, 1996. p. 112.
Pott, A.; Pott, V.J. Plantas do Pantanal. Brasília: Embrapa, 1994. 320 p.
Responsáveis pelas fontes:
Vali Joana Pott – UFMS
Arnildo Pott – UFMS
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