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Pesquisador Renato Andreotti de volta do Pós-doutorado apresenta seminário nesta quarta-feira

Foto Aquivo

ANO 7 – Edição 848 – 23/2/2010 – Periodicidade Semanal 

Acontece nesta quarta, 24 de fevereiro, a partir das 14 horas, no auditório Nelore, a apresentação do seminário intitulado “Avaliação molecular da resistência do carrapato do boi aos carrapaticidas”. A explanação será feita pelo pesquisador da Unidade, Renato Andreotti e Silva, que esteve ausente desde outubro do ano passado em curso de pós-doutorado no laboratório ARS/USDA na cidade de Kerrville, Texas. De volta ao Centro, ele vai falar sobre o trabalho realizado que envolveu duas questões: a primeira foi a produção de antígenos de carrapatos para desenvolvimento de vacina baseado no programa genoma e a segunda, a aplicação de técnicas da biologia molecular para diagnóstico de resistência do carrapato aos acaricidas. 

 

No seminário desta quarta o pesquisador Renato Andreotti vai falar dos trabalhos de controle de carrapato em andamento no Centro, como a produção de dois antígenos para desenvolvimento de vacina. Segundo ele, o que se busca é saber se os dois antígenos brasileiros produzidos aqui protegem os animais contra o carrapato. A avaliação final será no mês de abril, informa Renato. Outra informação a ser repassada pelo pesquisador será sobre o projeto de controle enfocando o DNA do carrapato que visa avaliar a resistência desses ácaros do MS. Durante esse tempo de estudos fora do Brasil, o pesquisador apresentou palestra no Congresso Nacional de gado de corte ocorrido no Texas (EUA) e publicou trabalho inédito em revista americana referente a diversidade de bactérias presentes no carrapato do boi que somam 220 espécies.

Renato Andreotti informa que seu supervisor, doutor Adalberto Perez de Leon, visitará a Embrapa Gado de Corte na próxima semana e conhecerá as pesquisas aqui desenvolvidas. 

Parceria entre a Embrapa e ARS

 

O controle do carrapato-do-boi Rhipicephalus (Boophilus) microplus, espécie que compromete a produtividade da pecuária bovina, ainda é um grande problema para o sistema produtivo de bovinos devido ao limitado sucesso encontrado pelo seu principal método de controle, o químico.
Os prejuízos diretos causados pelo parasito nos bovinos são pela ingestão de sangue durante sua alimentação sobre o hospedeiro podendo comprometer a produção de carne e de leite.  Responsáveis pela tristeza parasitária bovina, bem como pela redução da qualidade do couro do animal, outros danos indiretos são computados como custos da mão-de-obra para o seu controle, assim como as demais despesas com construções e manutenção de banheiro, compra de equipamentos, aquisição de carrapaticidas, entre outros. O pesquisador Renato  afirma ainda que os prejuízos causados por este ácaro à pecuária brasileira superam dois bilhões de dólares ao ano.

E com base nesta questão, a Embrapa Gado de Corte e o laboratório ARS/USDA estão desenvolvendo um projeto de dois anos: abordagem molecular no diagnóstico da resistência e na imunoprofilaxia do carrapato-do-boi. (Macroprograma 3). “Este projeto se articula com dois outros em desenvolvimento na Unidade: o primeiro projeto, com base na avaliação biológica do carrapato, objetiva fornecer subsídios para a avaliação epidemiológica da resistência do carrapato ao controle químico e também oferecer informações ao produtor, na nossa página da internet, sobre os aspectos da resistência na sua propriedade. O segundo projeto objetiva a produção de antígenos recombinantes para a elaboração de uma vacina contra o carrapato”, esclarece. Assim, o projeto com a ARS/USDA envolveu o pos-doc do pesquisador que busca avançar nos estudos de ferramentas moleculares para avaliação genotípica desta resistência no Brasil e na avaliação do desempenho de antígenos produzidos pela Embrapa Gado de Corte e ARS/USDA.

Redação Eliana Cezar

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