Participantes e organizadores opinam sobre a Dinapec
Foto Joice Vieira
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ANO 7 – Edição 895 – 9/4/2010 – Periodicidade Semanal
A 5ª Dinapec termina na tarde desta sexta-feira com realização de roteiros, minicursos e atendimentos individuais. Para a realização deste evento, o supervisor da ACE e coordenador da Dinapec, Websten Cesário, contou com a colaboração de muita gente: pesquisadores, assistentes, analistas, estagiários e colegas de outras seis Unidades como: Milho e Sorgo, Agropecuária Oeste, Pantanal, Pecuária Sudeste, Arroz e Feijão e Caprinos e Ovinos.
“Este ano eu sinto o evento incorporado em muitos dos nossos colaboradores pelo esforço, interesse e dedicação demonstrados. Os resultados positivos da Dinapec são mérito de todos”, diz Cesário satisfeito com a repercussão da Dinapec. Em sua opinião a participação do público externo está boa e considera positiva a visita de técnicos de outros estados como de Santa Catarina, Paraná e Goiás. Cesário também comentou da divulgação na mídia dizendo que foi melhor que o ano passado. Com relação à participação de produtores ele diz que a Dinapec ainda não atingiu o ideal, mas que esforços continuarão sendo feitos para melhorar a participação deste público. Ele aproveita para registrar agradecimentos a todos que trabalharam na Dinapec e espera contar com o apoio de todos no próximo evento.
Websten Cesário e Euclides Maranho (fotos: Eliana Cezar)
Euclides Maranho que trabalha na Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, trouxe para a Dinapec o tema Agroenergia com foco nas alternativas de biodiesel. Segundo ele, a Dinapec é um evento consolidado e de referência no Estado. “O fórum para demonstrar as tecnologias da Embrapa é nota dez. A localização é excelente e o momento é certo para divulgar os trabalhos”. Ele acredita que com a realização da Dinapec a Embrapa está cumprindo com uma de suas missões que é transferir tecnologias e que o importante é desempenhar este papel com qualidade. Com relação às criticas da baixa visitação de produtores, Euclides diz que eventos deste porte a Embrapa não precisa apenas do produtor rural, mas também de outros públicos que contribuam com ideias e se tornem multiplicadores do aprendizado. Ele vê como muito positiva a presença de estudantes na Dinapec. “Essa nova geração que vem aprender e treinar são os futuros profissionais e a eles a Embrapa deve continuar dando toda a atenção”, opina Euclides que parabeniza a Unidade pela organização, dinamismo e, principalmente, pelos diferentes arranjos e parcerias firmadas no evento.
O engenheiro agrônomo Marco Aurélio da Milho e Sorgo também elogiou a organização do evento e destacou a iniciativa da Gado de Corte de buscar a interação entre as Unidades da Embrapa. Ele disse que a proposta da Dinapec é interessante e que se surpreendeu com a apresentação do evento.
O jornalismo da ACE também conversou com o pessoal que prestou apoio ao evento. A maioria avaliou boa a repercussão na mídia e a organização do evento. O assistente Amâncio Vaccari disse que não teve tumulto nessa Dinapec e que arrumou algumas bandeiras que entortaram por causa do vento. “O evento está tranquilo”, acrescentou. Os assistentes, Raul de Almeida e João Infran que trabalham desde a primeira edição da Dinapec, declararam que este ano não viram falha em nada e que tudo está bem organizado. Eles foram responsáveis pelo controle e distribuição de águas nas barracas e observaram um consumo menor este ano atribuindo a temperatura mais amena que os anos anteriores.
Marco Aurélio, Amâncio Vaccari, João Infran e Raul de Almeida
O técnico agrícola Luis Carlos Gauna avaliou como excelentes os temas da Dinapec, mas lamentou a falta de público. Rafael Lobo, que há um ano integrou o grupo de técnicos agrícolas, da mesma forma considerou interessante o evento, elogiou a organização, e acha que a estrutura local poderia ser melhorada com a construção de barracões e banheiros de alvenaria.
Valter Ribeiro, Rafael Lobo, Luis Gauna e Quintino Neto
O analista Quintino Neto que colaborou na demonstração prática do curso de rastreabilidade, apresentado brilhantemente pelo pesquisador Pedro Paulo Pires, mostrou na prática como se faz uma identificação animal, qual a tecnologia envolvida no processo, equipamentos utilizados e custos envolvidos. Em sua opinião a Dinapec está ótima.
Como todo ano acontece, após o evento será realizada uma reunião com o grupo para avaliar os pontos fortes e fracos do evento. A ideia é corrigir falhas e fazer da Dinapec um trabalho de excelência.
Redação: Eliana Cezar
