Embrapa inicia capacitação para africanos de diversos países
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ANO 7 – Edição 997
No âmbito das capacitações, a Embrapa, representada pela Embrapa Estudos e Capacitação (CECAT), localizada em Brasília-DF, propôs um programa de treinamento, aprovado pela ABC, coordenadora do Diálogo, delineado a partir das diretrizes estabelecidas pelo MRE. A Empresa ofereceu cerca de 150 diferentes cursos para segurança alimentar. O CECAT selecionou 19 por estarem ligados, diretamente, aos objetivos do Acordo. A ABC, seguindo as características do continente, sancionou quatro – forragicultura e sementes (outubro de 2010) e soja e agricultura familiar (março de 2011).
O segundo – Teoria e Prática, também com 40 horas, é composto por duas opções de capacitação: Forragicultura, Pastagens e Boas Práticas (Embrapa Gado de Corte) e Produção de Sementes (Embrapa Transferência de Tecnologia). A finalidade é instruir os técnicos em temas ou produtos estratégicos para a agricultura tropical e segurança alimentar.
Das 92 inscrições recebidas, 81 se qualificaram para concorrer. A seleção foi feita com base na qualificação do candidato, a partir de sua formação profissional e emprego atual. “Foram selecionados aqueles cuja ocupação atual permitiria o maior impacto do treinamento. A questão de gênero também foi observada. Além disso, buscou-se a maior diversidade de países, sem abrir mão, porém, da qualificação”, explica o chefe adjunto de capacitação do CECAT, Paulo Eduardo de Melo. Ao final, 25 profissionais, dois por país inscrito, da Tunísia a Angola passando pelo Congo, com formação entre agronomia e economia serão capacitados.
Após essa fase, conforme Paulo Melo, os candidatos terão um espaço virtual aberto no sistema de gerenciamento de cursos da Embrapa para manter contato entre si e com os instrutores. A intenção, segundo ele, é criar vínculos de trabalho. “A Empresa e seus pesquisadores terão a oportunidade de estreitar laços com as instituições africanas e, com isso, ampliar a sua atuação internacional. Os africanos, por sua vez, ganham em cooperação e no implemento de melhorias em seus sistemas de produção”.
Redação: CECAT e Dalízia Aguiar