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Gado de Corte recebe

ANO 7 – Edição 1.086

 

Com o intuito de conhecer melhor o funcionamento do sistema agropecuário brasileiro, produtores argentinos visitaram a Unidade durante a manhã desta segunda-feira. A comitiva reuniu 22 agrônomos integrantes da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola – Crea.

 

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Bem diferente do modelo brasileiro, o Crea argentino é uma instituição composta por produtores rurais independentes, vinculados ou não a uma empresa. Esses profissionais encontram-se para discutir e trocar experiência, em uma espécie de intercâmbio técnico para o fomento da atividade agrícola e pecuária do país andino.

 

De acordo com o coordenador da comitiva, Miguel Buero, a vinda ao Brasil tem como principal objetivo “conhecer os procedimentos adotados pelo sistema de produção brasileiro, nosso principal sócio competidor”. A Argentina, assim como o Brasil, é uma Nação agrícola e um importante produtor e exportador de commodities e manufaturados. Já na produção de carne, ele ocupa o 5º lugar no ranking de exportação mundial, com 54 milhões de cabeça de gados, logo após da União Europeia, Índia, Brasil, China e Estados Unidos.

  

Nesse contexto, o fator inovação conduziu os visitantes pela Unidade de Gado de Corte. Abrindo os trabalhos, o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, Valdemir Antônio Laura, apresento-lhes a estrutura do Centro e da Empresa como um todo. Valdemir ressaltou que o trabalho de pesquisa da Embrapa tem gerado a sociedade brasileira um lucro social indireto, de R$18 bilhões.    

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Em visita técnica o pesquisador, Roberto Giolo, apresenta o ILPF ao grupo argentino.    

   

 

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                                            A reunião com a Dow foi marcada pela sondagem de  parcerias estratégicas entre empresas

                           

                                                                                    

Segundo o produtor Aniceto Juan Puig, a visita à Embrapa lhe rendeu uma nova perspectiva em torno da pesquisa em seu país. “Nosso maior obstáculo, na minha visão, é o aumento da produtividade em relação a produção por hectare. No entanto a questão agrossilvopastoril não é pesquisado por lá. Ou seja, até poderíamos aplicar o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), em algumas regiões, mas não temos estudos para isso. Temos um déficit em relação as alternativas, problema que se estende até a questão da sustentabilidade que também não possui muitas pesquisas”, explicou.

 

Para o difusor de tecnologia da Embrapa, Haroldo Pires de Queiroz, a visita internacional pode ser entendida como um indicativo da relevância do Brasil na produção de conhecimento para o setor agropecuário. “Quando outros países estão nos visitando é por que estamos sendo referência”, comenta. Na visão dele, a vinda dessas comitivas é indício de que a missão da Empresa em ser referência mundial na produção de alimentos, é cumprida.

 

Dow Agrosciences – Também no dia de ontem, segunda-feira, uma equipe da Dow Agrosciences esteve em visita ao Centro na companhia dos chefes de Pesquisa e Desenvolvimento, Transferência e Tecnologia e Geral. Eduardo Bastos, relações internacionais da Dow, e Marcello Cunha, gerente de marketing da linha de pastagem integravam o grupo.

 

Entre os temas de interesse, estavam as oportunidades de parcerias estratégicas Embrapa – Dow, o Programa ABC, o BPA, forrageiras e herbicidas. A Dow AgroSciences é uma empresa multinacional e uma das líderes do mercado mundial de agroquímicos, com sede nos Estados Unidos e representações em vários países do mundo. No Brasil, a sede está em São Paulo, na qual trabalham mais de 650 funcionários.

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