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Encontro técnico avalia resultados de projeto de monitoramento ambiental

Ano 7 – nº 1123

 

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O monitoramento da cobertura vegetal e uso da terra está sendo informatizado pelo governo do estado do Mato Grosso do Sul (MS), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. O Instituto do Meio Ambiente do MS – Imasul, a Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande) desenvolvem um sistema de informação georreferenciada para monitorar o espaço rural e gerar informação, com o objetivo de apoiar a tomada de decisão dos gestores públicos.

 

 

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O foco do projeto de pesquisa denominado GeoMS é o uso da tecnologia da informação com aplicação de ferramentas de geotecnologias, como sensoriamento remoto, sistemas de informações geográficas e banco de dados georreferenciados, aliadas a sistemas inteligentes que permitem disponibilizar e consultar dados via web. O GeoMS permitiu obter e organizar dados espacializados, mapear o desmatamento, a cobertura vegetal e os diferentes usos da terra no estado, facilitando os processos de licenciamento ambiental.

 

Para discutir e validar os resultados obtidos, será realizado em Campo Grande o IV Workshop do Projeto GeoMS. O evento ocorre em 27 e 28 de outubro e vai reunir cerca de 60 pessoas, entre pesquisadores e técnicos da Embrapa, do Imasul, de instituições parceiras e convidadas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e a Fundação Nacional do Índio – Funai, além de organizações não governamentais que atuam no estado.

 

A programação inclui palestras sobre levantamento florístico da região, cobertura vegetal e uso da terra, pastagens degradadas, delimitação de bacias hidrográficas e produtos gerados pelo projeto. Entre eles, o Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental – Sisla, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária e pelo Imasul. Também haverá apresentações de representantes do setor privado que prestam serviços de assessoria ambiental e usam o sistema informatizado do governo, os quais vão abordar experiências, benefícios e dificuldades encontradas.

 

Durante o workshop, serão formados três grupos de trabalho para análise, discussão, ajuste e sugestões de melhoria até a finalização do projeto e também para o futuro. “As discussões vão servir de subsídio para validação e aperfeiçoamento do sistema”, afirma o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária João Vila, um dos coordenadores do evento. As demais responsáveis técnicas são a pesquisadora Marta Pereira da Silva, da Embrapa Gado de Corte, e a fiscal ambiental Thaís Barbosa de Azambuja Caramori, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) do Imasul.

 

Mato Grosso do Sul possui cerca de 9 milhões de hectares de pastos degradados, e segundo a pesquisadora Marta Pereira da Silva os estudos sobre identificação e quantificação das áreas de pastagens degradadas, usando sensores remotos, auxiliará o governo a definir áreas prioritárias para concentrar recursos para sua recuperação. “Pois o estado não pode prescindir dessas áreas para a produção de alimentos”, conclui a pesquisadora.

 

O GeoMS teve início em 2007, com o estabelecimento de um convênio entre a Embrapa e o governo do MS. Os resultados do encontro serão consolidados em um relatório para que auxiliem na adoção de futuras medidas a serem implantadas no estado. A tecnologia desenvolvida pode ser adaptada para qualquer estado ou município, como ferramenta de apoio a governos estaduais na tomada de decisão sobre a implantação de projetos estratégicos, buscando tornar os licenciamentos ambientais mais rápidos e seguros.

 

Redação:João Costa Jr.

 

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