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Divulgado mapa da cobertura vegetal e uso da terra do MS

Ano 8 – nº 1143

 

Os resultados do projeto GeoMS foram apresentados no último final de semana pelo pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária João dos Santos Vila da Silva, em evento organizado pelo Instituto do Meio Ambiente do MS – Imasul. Assistiram à apresentação, técnicos, pesquisadores e representantes de diversos órgãos ligados ao governo do Estado.

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O evento foi aberto pelo Secretário Adjunto de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Sérgio Seiko Yonamine que destacou a importância da parceria entre o Imasul e a Embrapa e o quanto o GeoMS pode contribuir no licenciamento ambiental.

 

Os chefes das Unidades Gado de Corte, Cleber Soares, e da Informática Agropecuária, Kleber Xavier Sampaio de Souza, além dos diretores de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Júnior e de desenvolvimento do Imasul, Roberto Ricardo machado Gonçalves, também marcaram presença durante a apresentação. “Acreditamos que os produtos gerados pelo GeoMS constituem um primeiro passo de muitos outros pretendidos nesta caminhada por um ambiente melhor”, declara Roberto Gonçalves.

 

O chefe da Embrapa Informática Agropecuária parabenizou todos os parceiros pela execução do projeto apontando para a relevância da metodologia em poder ser adotada por outros estados.

 

Duas publicações foram lançadas e distribuídas durante o evento. O chefe-geral Cleber Soares fez a entrega das duas a personalidades presentes no evento. As publicações entregues foram: “Projeto GeoMS: melhorando o sistema de licenciamento ambiental do Estado de MS” e “Projeto GeoMS – cobertura vegetal e uso da terra do Estado de MS”, ambas editadas pela Embrapa.

 

Mapeamento revela níveis de pastagens degradadas em MS

Os pesquisadores Rodiney Mauro e Marta Pereira contribuíram com coletas e informações para mapear áreas de pastagens degradadas que afeta diretamente a sustentabilidade da produção pecuária do Estado.

Mato Grosso do Sul tem cerca de 16 milhões de hectares de pastagens cultivadas e 57% apresentam algum grau de degradação. No trabalho realizado, as pastagens degradadas foram classificadas como: degradação leve, moderada a forte e forte. Foi também verificado que há regiões no Estado com extensas voçorocas, tanto em áreas de pastagens quanto em áreas naturais de Cerrado. “Tais alvos podem ser mapeados com segurança utilizando-se imagens de satélite de alta resolução. No entanto, os mapas gerados pela metodologia não podem ainda ser considerados um produto final para planejamento e gestão ambiental. É um mapa que indica áreas ocupadas predominantemente pelas classes das pastagens avaliadas”, comentou o pesquisador João Vila na sua apresentação, que falou também sobre relevo, recursos hídricos, e de dois sistemas: o Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental – Sisla e do Sistema Imasul de registros e informações estratégicas do meio ambiente – Siriema.

 

O Sisla, explicou João Vila, é baseado em sofware livre e pela web é possível verificar com rapidez, a situação da área da propriedade com relação às áreas protegidas, terras indígenas, limites de biomas e declividade. Ele apresenta outras ferramentas capazes de analisar processos de licenciamento ambiental. “Uma série de consultas podem ser feitas pelo Sisla por estudantes, professores e pesquisadores”, lembra. Segundo Vila, o projeto não tem fim e deve sempre ser aprimorado. Ele sugere ao governo do estado investir em treinamento de pessoal, dar continuidade ao mapeamento das pastagens degradadas, ampliar e qualificar o quadro de pessoal do Imasul na área de tecnologia da informação e geotecnologias, a fim de garantir a manutenção do Sisla, desenvolver novas funcionalidades, dentre outras.

 

O Siriema é um sistema corporativo para gestão ambiental em âmbito estadual e está em andamento. Ele serve como um grande armazém de informações sobre o meio ambiente e seu principal módulo é o de controle de processos voltados aos licenciamentos ambientais e similares, que são solicitados ao Imasul.

 

Os trabalhos foram encerrados com uma exposição de fotos de satélites mostrando mapas, vegetação ciliar, florestas estacionais, áreas de cerrado, assentamentos rurais, terras indígenas, níveis de degradação de pastagens, voçorocas e outras. O projeto GeoMS teve duração de quatro anos. O objetivo foi o de mapear e gerar um sistema de monitoramento da cobertura vegetal e uso da terra visando facilitar o licenciamento ambiental do Estado de MS.

 

Visita

Ao final do evento, o direitor de TT visitou a Unidade, conheceu as instalações do Centro, participou de uma reunião geral com os empregados e outra com os supervisores de transferência e comunicação. Stumpf destacou a importância de a transferência de tecnologia ser inserida em todo o processo de pesquisa e desenvolvimento. “A transferência precisa participar da concepção e ao final, na validação. Ela precisa retroalimentar a pesquisa”, destacou. 

 

Redação: Eliana Cezar Silveira

Colaboração: Dalízia Aguiar

 

 

 

 

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