Jornada Científica
Ano 7 – nº 1129
É unânime que o Brasil representa uma das maiores potências no agronegócio. Sua força é incontestável. Além de ser o maior exportador de carne, também disputa a ponta em outras commodities. No entanto, apesar desse franco destaque o sistema produtivo passa por alguns dilemas como explica o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, na Abertura da 7ª Jornada Científica da Embrapa Gado de Corte (JCGC).
Após a estabilização da economia brasileira com o Plano Real o agronegócio alavancou seu crescimento. Isso resultou no aumento da profissionalização no segmento. Porém, o que parecia ser um avanço legítimo na reestruturação da propriedade rural esbarrou num velho costume brasileiro: o patrimonialismo.
Segundo Riedel, o caráter familiar imprime no agronegócio uma marca contundente. De certo modo é uma identidade, cuja expressão limita a produção devido à falta de organização das propriedades. “Apesar da crescente profissionalização, a governança corporativa não evolui na mesma proporção dentro do agronegócio. A maioria das propriedades no país atua no modelo de unidade familiar e não possui planos estratégicos o que contribuiu ao longo das gerações para o fatiamento da unidade produtiva.”
O principal problema está na ausência de um conjunto de ações voltadas a gestão da propriedade. Em muitos casos há um desalinhamento entre os interesses dos proprietários e dos funcionários, papéis que dentro da propriedade rural se misturam. Por isso, comenta Eduardo, que é comum que o fluxo de caixa necessariamente não cresce na mesma medida que necessidade de aporte de capital.
Hoje, o assessor da presidência da Embrapa, Joaquim Gomide, encerra a 7a JCGC.
Redação: João Costa Jr.
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