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Parceira entre CIAT e Embrapa pretende fortalecer a pecuária de corte tropical

Parceira entre CIAT e Embrapa pretende fortalecer a pecuária corte tropical
Ao final da primeira década do século XIX foi possível notar que as transformações ao redor do globo estão alterando o padrão de vida em várias regiões do mundo. Mas apesar do progresso obtido, devemos somar uma amarga conclusão: o número de famintos também cresce. O contraste entre a expansão econômica e o aumento populacional resulta no desafio de produzir, ao longo dos próximos 50 anos, a mesma quantidade de alimentos que foi produzida nos últimos 10 mil anos.
Em meio aos impasses e desafios, a pesquisa no Brasil procura por meio de parcerias superar os gargalos impostos ao desenvolvimento, apostando no troca de experiências. Esse foi um dos motivos da vinda do diretor de pesquisa do Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Elcio Guimarães, à Unidade.
Durante a visita, o diretor do CIAT discutiu a operalização do acordo de cooperação técnica firmado entre o Centro e a Embrapa ressaltando o trabalho em rede. “Há 40 anos o CIAT realiza pesquisa com forrageiras tropicais e a Embrapa tem sido parceira do Centro no desenvolvimento e transferência de tecnologias desde o começo. Porém, de um tempo pra cá, as relações que eram estreitas deixaram de ser. O acordo de cooperação é uma forma de recuperar novamente esses laços. Existem metodologias e áreas de pesquisa como germoplasma e recursos genéticos em que ocorre uma complementação entre as duas instituições”, comentou Guimarães.
Na perspectiva de Guimarães, a sinergia entre CIAT e EMBRAPA pode promover um grande impacto para no cenário latinoamericano de produção pecuária. Em sua análise, destaca que existe na América latina e na África um potencial adormecido. “No Brasil, as forrageiras representam o maior cultivo, aproximadamente, 200 milhões de hectares cultivados. Já na América e África o cultivo é menor. Portanto, se conseguirmos desenvolver tecnologias, adaptá-las e transferi-las a transformação será imensa”. Espera-se que da parceria surjam novas tecnologias que possam auxiliar a produção da bovinocultura no Brasil e na América Latina, Caribe e África.
Segundo o Cleber Oliveira Soares, chefe-geral da Gado de Corte, a cooperação técnica assinada entre Embrapa e CIAT aproxima duas grandes instituições de pesquisa impulsionando o desenvolvimento da pesquisa. “Pretendemos por meio do intercâmbio de pessoal e da troca de experiência construir, em rede, novas ideias para pecuária de corte tropical”, avalia Cleber.

Ano 9 – nº 1.218

 
Ao final da primeira década do século XIX foi possível notar que as transformações ao redor do globo estão alterando o padrão de vida em várias regiões do mundo. Mas apesar do progresso obtido, devemos somar uma amarga conclusão: o número de famintos também cresce. O contraste entre a expansão econômica e o aumento populacional resulta no desafio de produzir, ao longo dos próximos 50 anos, a mesma quantidade de alimentos que foi produzida nos últimos 10 mil anos.

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Em meio aos impasses e desafios, a pesquisa no Brasil procura por meio de parcerias superar os gargalos impostos ao desenvolvimento, apostando no troca de experiências. Esse foi um dos motivos da vinda do diretor de pesquisa do Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Elcio Guimarães, à Unidade.

Durante a visita, o diretor do CIAT discutiu a operalização do acordo de cooperação técnica firmado entre o Centro e a Embrapa ressaltando o trabalho em rede. “Há 40 anos o CIAT realiza pesquisa com forrageiras tropicais e a Embrapa tem sido parceira do Centro no desenvolvimento e transferência de tecnologias desde o começo. Porém, de um tempo pra cá, as relações que eram estreitas deixaram de ser. O acordo de cooperação é uma forma de recuperar novamente esses laços. Existem metodologias e áreas de pesquisa como germoplasma e recursos genéticos em que ocorre uma complementação entre as duas instituições”, comentou Guimarães. 

Na perspectiva de Guimarães, a sinergia entre CIAT e EMBRAPA pode promover um grande impacto para no cenário latinoamericano de produção pecuária. Em sua análise, destaca que existe na América latina e na África um potencial adormecido. “No Brasil, as forrageiras representam o maior cultivo, aproximadamente, 200 milhões de hectares cultivados. Já na América e África o cultivo é menor. Portanto, se conseguirmos desenvolver tecnologias, adaptá-las e transferi-las a transformação será imensa”. Espera-se que da parceria surjam novas tecnologias que possam auxiliar a produção da bovinocultura no Brasil e na América Latina, Caribe e África. 

Segundo o Cleber Oliveira Soares, chefe-geral da Gado de Corte, a cooperação técnica assinada entre Embrapa e CIAT aproxima duas grandes instituições de pesquisa impulsionando o desenvolvimento da pesquisa. “Pretendemos por meio do intercâmbio de pessoal e da troca de experiência construir, em rede, novas ideias para pecuária de corte tropical”, avalia Cleber.

 

Texto: João Costa JR (DRT/MS 619)

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