Saindo da rotina
Ano 9 – nº 1.225
Até abril de 2014, a Embrapa celebra seus 40 anos e a agenda de comemoração e projetos continuam firmes nas Unidades. O Projeto ArtEmbrapa pretende revelar o artista existente em cada um dos mais de 9 mil empregados da Empresa. Seja pela dança, pelo teatro, pela fotografia ou qualquer outra manifestação cultural, o funcionário está convidado a integrar seu universo lúdico com seu ambiente de trabalho.
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As ações na Gado de Corte tiveram início com as apresentações teatrais, preparadas pelos colaboradores, na abertura das reuniões gerais, que acontecem, em média, a cada dois meses. Nesses encontros também serão expostos trabalhos manuais dos empregados, como esculturas. Simultaneamente, os empregados interessados se envolverão em um concurso de fotografia e outro de dança.
Para as esquetes e musicais, a participação pode ser coletiva ou individual e duram no máximo 15 minutos. A primeira foi uma abordagem bem humorada sobre o atendimento ao produtor. Interpretando o produtor rural estava o analista de Transferência de Tecnologia, Websten Cesário da Silva em um bate papo divertido com a estudante do Projeto Agroescola, Elen Oliveira, atuando como agricultora.
“No tempo da Emater havia um programa na rádio e eu fazia um quadro chamado Diálogo de Caipira. O objetivo era divulgar a tecnologia para o homem do campo. Peguei aquele quadro e levei para o teatro. Passei um aperto, pois nunca tinha atuado. Minha sorte foi que minha parceira tinha experiência no teatro e isso ajudou bastante. Só ensaiamos uma vez, foi difícil lidar com teatro, mas ficou bom”, conta o mineiro.
Para quem gosta de fotografia, até o dia 10 de outubro, pode inscrever-se e apresentar aos colegas de Centro a Unidade Gado de Corte sob sua ótica dentro dos 40 anos da Empresa. Com regulamento definido, o concurso contará com jurados para a escolha da melhor fotografia e as revelações serão exibidas no hall do auditório na confraternização anual da Empresa.
Com ensaios a todo vapor, o concurso de dança tirou os pares da inércia. Serão três apresentações, também durante as reuniões gerenciais, acompanhadas por instrutores do estúdio de dança campo-grandense Maridança. As aulas acontecem duas vezes por semana, também nas dependências da Unidade. “A música e a dança são partes integrantes das reuniões em minha família. Meus pais são ótimos dançarinos e aprendi desde cedo que a dança é uma atividade muito prazerosa”, comenta Adriana da Silva, analista de Patrimônio e Suprimentos. “A dança é uma forma de extravasar, liberar as tensões do dia a dia, melhorar a saúde, se divertir, interagir”, reforça a colega de setor, Evanir Pavão Amaral.
Assim como o engenheiro agrônomo Websten Cesário, que acredita na eficiência de iniciativas como o ArtEmbrapa por valorizar o convívio entre os empregados e “além disso, há artistas incubados que desconhecemos e com o ArtEmbrapa as pessoas poderão expressar-se, cultivando um ambiente menos rígido, mais solto e descontraído”, as educadoras físicas Adriana e Evanir creem nas boas vibrações trazidas pela Arte.
Para Adriana, a ideia valoriza o empregado, “tornando-o mais satisfeito e, por consequência, mais motivado” e a técnica Evanir ressalta o exemplo do grupo de dança, em ensaios atualmente, “que em apenas duas aulas evoluiu, tanto em movimentos quanto em interação. Muitos pares nem se conheciam e agora um ajuda o outro, pois há um objetivo comum: a vontade em aprender”.
Redação: Dalízia Aguiar