Empresa presta homenagem à trabalhadora
Ano 11 – nº 1.298
Eva deixa a Embrapa após completar mais de 36 anos de trabalho
Hoje, dia 30 de abril, ao completar 36 anos e 42 dias de trabalho na Embrapa Gado de Corte, Eva Célia Brites Delgado se despede da casa onde fez muitos amigos. “Entrei na empresa como datilografa, trabalhei como telefonista; passei pelos setores Financeiro e Recursos Humanos, mas fiquei a maior parte do tempo, mais de 20 anos, na biblioteca”- conta Eva com os olhos brilhando, quase não acreditando que hoje é o último dia de trabalho. E por esse motivo a chefia da Unidade prestou uma homenagem à trabalhadora por tantos anos de dedicação.
O encontro foi na sala do chefe-geral Cleber Soares e reuniu alguns amigos de Eva. Surpresa e emocionada, ela recebeu um certificado de agradecimento da Unidade e um broche da Embrapa em nome da diretoria executiva. Durante a entrega, Cleber enalteceu os anos de dedicação e desempenho de suas atividades e agradeceu o tempo de convivência. No momento Eva não falou muito, estava assustada, pois não esperava a homenagem. Agradeceu e abraçou os amigos presentes.
Douradense e filha de pais paraguaios, Eva carrega até hoje o sotaque do país vizinho e disse que um dos planos com a aposentadoria é voltar a estudar. “Vou voltar para a escola para aprimorar a língua guarani”. Ela também tem planos de não se preocupar mais em levantar tão cedo, quer fazer caminhadas, se dedicar mais à mãe Baldomera Brites, de 82 anos, e levar uma vida diferente, a começar pela mudança de cidade. Eva está se transferindo para Ponta Porã (MS) onde mora sua família. Ela fica em Campo Grande até o dia 12 de maio e avisa que comunicará seu novo endereço em breve.
Com 61 anos de idade, ela se diz feliz de ter cumprido suas obrigações na Embrapa. Disse que sentirá saudade dos amigos e dos livros e que nunca se esquecerá da Embrapa e das boas lembranças. Uma delas é de quanto admirava e gostava do cheiro dos eucaliptos da rua principal da Unidade.
Durante a semana os amigos mais “chegados” prepararam um café da manhã especial para ela, deram uma joia de presente e muitos abraços. Alguns deles falaram um pouco da colega Eva. O resumo de que consegui apurar é de que a Eva é uma pessoa fiel, tranquila, reservada, fácil de conviver, discreta, calma, prestativa, companheira, acolhedora e confiável. Todos desejam que daqui pra frente ela realize os sonhos almejados e que se sinta melhor e muito mais feliz.
Parabéns Eva por tantos anos de trabalho e muita saúde!
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Redação e fotos: Eliana Cezar
Trabalho com WWF visa conservação da bacia que abastece Campo Grande
Ano 11 – nº 1.297
Produtores rurais da Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba, em Campo Grande, conheceram no sábado, 11, durante o dia de campo sobre recuperação de pastagem em solos arenosos, a Unidade Demonstrativa implantada na Fazenda Crescente, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do córrego Guariroba. A APA ocupa uma área de 360 km² e o Guariroba é o manancial mais importante da capital de Mato Grosso do Sul. Dele são provenientes cerca de 50% da água que abastece a cidade.
O presidente da Associação, Wardes Lemos, e também proprietário dos 20 hectares onde a Unidade Demonstrativa está implantada, conta que os produtores estão admirados com os resultados apresentados e destaca a importância da Embrapa no projeto. “Isso aqui serve para eu ver que vale a pena investir no resto da propriedade que tem 700 hectares”, completa.
A ação é resultado do projeto Água Brasil, uma parceria entre WWF-Brasil, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas, e conta com a orientação técnica da Embrapa Gado de Corte. Segundo o pesquisador Ademir Zimmer, a finalidade do trabalho é mostrar aos produtores a necessidade pela recuperação e pelo bom manejo da pastagem, o que vai resultar em rentabilidade, além do benefício de conservar água e solo.
“Outro ponto positivo é que, só no Cerrado, existem 30 milhões de hectares de solos desse tipo arenosos e outras grandes áreas no Brasil”, afirma Zimmer explicando que o trabalho vai servir de exemplo para todas essas regiões.
O pesquisador Alexandre Araújo acrescenta que uma pastagem bem implantada e com boa cobertura vegetal, diminui o impacto da gota de chuva diretamente no solo, minimizando a primeira etapa da erosão. “A sociedade não agrícola deve saber que um produtor rural que trabalha de maneira correta a adubação e o manejo das pastagens, bem como utiliza práticas de conservação do solo e da água, certamente estará contribuindo para que a água das chuvas infiltrem com maior facilidade no solo, abastecendo o lençol freático, produzindo com sustentabilidade e minimizando, de certa forma, os custos com tratamento de água”, explica.
De acordo com a analista do WWF-Brasil, Flávia Araujo, o trabalho é uma soma de esforços. “Por um lado temos o apoio da Embrapa Gado de Corte sobre resultados de viabilidade técnica e econômica da recuperação de pastagem e, por outro, o Água Brasil disponibilizando aos produtores da região informações sobre diferentes formas de condução da recuperação de pastagens degradadas e os benefícios resultantes da escolha de cada modelo”, conclui.
Redação:
Kadijah Suleiman
Jornalista, MTb RJ 22729JP
O pedido certo garante uma boa compra
Ano 11 – nº 1.296
Na última semana, um grupo de empregados deste Centro e outros da Empresa participaram de uma capacitação técnica em “Elaboração de Termo de Referência (TR)”, com o economista Paulo Rui Barbosa. O objetivo, segundo a equipe do Setor de Patrimônio e Suprimentos (SPS) da Unidade, foi para capacitá-los sobre todos os itens que compõe um TR, focando na importância de uma correta elaboração que garanta legalidade ao processo e qualidade de produtos.
Os funcionários da Gado de Corte, Florestas, Agrossilvipastoril e Agropecuária Oeste que trabalham na área de licitação, além daqueles que fazem pedidos de compras de materiais de consumo e equipamentos com mais freqüência, esclareceram suas dúvidas em relação ao assunto e observaram como um descritivo técnico bem-feito é indispensável no processo de compra. “As regras da licitação são estabelecidas no edital e um bom edital depende dos dados que constam na lei e no Termo”, ressalta Rui Barbosa.
Para o criador do Programa Gerenciador do Pregão (PROGEP), na forma presencial, é de extrema importância que o requisitante trabalhe em conjunto com a equipe de compras da empresa, “pois ninguém melhor que ele para detalhar o serviço e ao final ter suas necessidades satisfeitas. Uma boa aquisição depende de um bom pedido”. Para ele, “é uma ação integrada, descompartibilizada, na qual se peca pela abundância de informações, não ausência”.
Solange Cristina Bergamo, responsável pelo SPS em Colombo-PR (Embrapa Florestas), destaca que a “licitação não é o mal do serviço público e sim as falhas que ocorrem durante o processo, e o TR é a raiz de uma boa compra”. Bergamo também aponta que pedidos inconsistentes e carentes de pormenores não conseguem atender às expectativas dos solicitantes.
E ao identificar as falhas no processo, Evanir Pavão Amaral, acredita em melhorias e o novo modelo de Pedido de Compras, disponibilizado pelo SPS local já para este ano, reforça a “necessidade de descrever melhor os materiais e os serviços pretendidos, bem como, as obrigações da contratada, contratante e informações como local, forma e prazo de entrega” e tudo dentro da legislação que abrange as licitações.
Atuando como analista em prospecção, Walmor Romeiro Saldanha, conta que inúmeras vezes um preenchimento equivocado já levou a compras insatisfatórias e apesar de não ser do setor específico, ele auxilia a transferência de tecnologia e a comunicação da Unidade em Dourados nas compras e observa “a enorme falta de conhecimento e dificuldade em especificar o que se deseja”. O treinamento foi dividido em duas partes, teórico e expositivo, com 15 horas de capacitação.
Redação e fotos: Dalízia Aguiar