A palma sem espinho é uma cactácea cultivada para a alimentação animal nas regiões semiáridas do Nordeste brasileiro, com umidade relativa de 50% e precipitação anual de 400 mm a 800 mm. É pouco exigente em fertilidade do solo, mas não prospera em solos arenosos, pouco profundos ou sujeitos a alagamento.
A riqueza em água (cerca de 90% da matéria verde) é uma característica importante nas regiões sujeitas a secas prolongadas, como o Nordeste. Dependendo da categoria animal (novo ou adulto), o consumo de palma pode variar de 20 kg/cab./dia a 50 kg/cab./dia.
No Nordeste, são encontrados três tipos, que se distinguem pelo tamanho de seus artículos ou raquetes:
• Palma gigante (Opuntia ficus indica), com raquetes de formato oval, medindo até 50 cm de comprimento.
• Palma redonda (Opuntia sp.), com raquetes de forma arredondada e 40 cm de comprimento.
• Palma miúda (Napolea cochenilifera), com raquetes alongadas, medindo 25 cm de comprimento. Esta é menos resistente à seca, mas é a mais palatável e nutritiva.