A inflamação no local da marca não é comum. É possível que a marca tenha ficado em contato com a pele mais tempo que o necessário ou que o ferro seja grosso demais, ou largo demais, transmitindo um excesso de calor. Seria interessante consultar um zootecnista de sua região para verificar se as marcas e o procedimento utilizado estão adequados, pois a marca a ferro quente é um dos melhores sistemas de marcação existentes.
As alternativas ao ferro quente são: o ferro a frio (marca de metal especial para mergulhar em nitrogênio líquido), a tatuagem, o brinco de plástico e a cápsula de microchip.
O ferro frio provoca a queda dos pelos no local marcado, clareamento da pele e nascimento de pelos brancos no local marcado. Seu uso mais comum é em búfalos, mas pode ser usado em bovinos de pelagem escura. Tem custo mais alto tanto na aquisição das marcas quanto na reposição do nitrogênio liquido consumido na marcação.
A tatuagem é feita na face interna da orelha com um aparelho (tatuador e conjunto de agulhas numéricas) e tinta apropriados, de preferência em animais jovens.
Os brincos numerados podem ser encontrados em lojas agropecuárias e são fixadas na orelha com o alicate “brincador”.
A cápsula de microchip pode ser injetada na dobra umbilical de animais recém-nascidos ou no rúmen, através de aparelhagem específica para esse fim. A leitura da numeração da cápsula é feita por receptores manuais, pouco maior que uma calculadora, ou por antenas fixadas no brete ou no tronco de contenção. Veja as publicações sobre o assunto: https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-publicacoes/-/publicacao/990066/rastreamento-controle-total-do-rebanho e https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-publicacoes/-/publicacao/326901/identificadores-eletronicos-em-bovinos-uma-nova-ferramenta-para-o-gerenciamento-de-rebanhos-de-corte.