A ureia é fonte apenas de nitrogênio e não deve ser fornecida isoladamente. Para ser bem utilizada pelos ruminantes, é importante a ingestão também de energia, fósforo, enxofre e microelementos, em quantidade adequadas.
No período da seca, em especial, pode-se usar a ureia de várias maneiras, mas todas elas devem ser precedidas de um período de adaptação dos animais:
• Misturada na ração farelada, no nível de até 20 g/kg (2%), ou no alimento total, até o limite de 10 g/kg (1%);
• De 5 g/kg a 7,5 g/kg (0,5% a 0,75%) na silagem pronta;
• Em palhadas, ao nível de 5 g/kg (0,5%), geralmente na forma de solução em água com ou sem melaço;
• Em fenos, ao nível de 10 g/kg a 20 g/kg (1% a 2%), geralmente na forma de solução em água com ou sem melaço;
• Na cana-de-açúcar triturada (até 10 g/kg ou 1%) ou no capim verde picado (5 g/kg ou 0,5%), também em solução aquosa;
• Em solução com melaço líquido, até o nível de 10%, fornecido em cocho especial;
• Adicionada à mistura mineral, até o nível de 40%;
• Como parte de mistura múltipla, ao nível de 10% a 20%, misturada ao fubá de milho (25% a 55%), fonte de fósforo (10% a 25%), farelo de algodão (0% a 15%), melaço (0% a 10%) e no sal comum (10% a 30%), para controlar o consumo.
É importante frisar que esses níveis são apenas referenciais e pode haver variação, desde que sejam observados os preceitos de um bom balanceamento da dieta, o que deve ser feito sempre por profissional habilitado.
Não se recomenda a inclusão de ureia durante a ensilagem, pois ela retarda o rebaixamento do pH, que deve ser tão rápido quanto possível para melhor conservação da qualidade do material ensilado.