Não, pois os alimentos proteicos podem originar-se de diferentes fontes. As principais são:
De origem vegetal: sementes de soja e de algodão; farelos ou tortas de soja, algodão, amendoim, girassol, gergelim, babaçu e linhaça; levedura de cana e glúten de milho.
De origem sintética: ureia e biureto, que são produtos nitrogenados não proteicos.
As fontes proteicas de origem animal estão proibidas pois podem carrear a proteína alterada, príon, causadora da encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como doença da vaca louca. A substituição de um suplemento proteico por outro não pode ser feita na mesma proporção, porque, embora pertençam à mesma categoria de alimento, têm composição química diferente. A primeira diferença é o próprio teor de proteína de cada um. Por exemplo, o farelo de soja cru tem 45% de proteína bruta e um farelo de algodão 38% de proteína. Além do teor, suas proteínas apresentam diferença na degradabilidade. O farelo de soja cru tem cerca de 85% da proteína degradada no rúmen, enquanto o farelo de algodão tem apenas 55%.