Embrapa
Gado de Corte realiza curso sobre como cuidar bem
de orquídeas
30/08/2006
Este
será o próximo curso a ser oferecido
pela Embrapa Gado de Corte aos funcionários
e dependentes. Será na próxima sexta-feira,
dia 1º de setembro, às 13 horas na área
da AEE. Geraldo Figueiredo é quem ministrará
o curso e passará aos participantes noções
básicas de cultivo, trato e cuidado com a planta.
O número de vagas é 20 e as incrições
devem ser feitas no Setor de Recursos Humanos da Unidade.
Segundo Geraldo, a duração do curso
será em torno de duas horas.
Quer saber mais sobre esta bela flor? Alguns autores
definem como sendo a maior de todas as famílias
botânicas, com números de espécies
estimados entre 25000 e 40000.
Como
cuidar bem de orquídeas
A família das orquídeas é, provavelmente,
a maior família das angiospermas. Foram já
descritas, até à atualidade, mais de
25 000 espécies e produzidos outros tantos
híbridos, por cruzamento de formas espontâneas
e cultivadas. Há orquídeas com as mais
variadas dimensões, desde plantas extremamente
pequenas, com flores do tamanho de uma cabeça
de alfinete até plantas com mais de três
metros de altura, capazes de produzir hastes florais
de comprimento superior a quatro metros! Formas tão
diferentes podem ser englobadas numa única
família devido ao fato de possuírem
uma estrutura floral idêntica.
As orquídeas estão distribuídas
em quase todas as partes do planeta, porém
a maioria das espécies é encontrada
nas áreas tropicais. O Brasil é um dos
países mais ricos em orquídeas, comparável
somente à Colômbia e ao Equador. Estudos
recentes registram cerca de duas mil e trezentas espécies
para o território brasileiro.
As orquídeas vegetam em diversos ecossistemas,
sendo encontradas em florestas, campos, cerrados,
dunas, restingas, tundras e até mesmo em margens
de desertos.
São erroneamente chamadas de parasitas. Na
realidade, as que vivem sobre troncos, galhos e gravetos
são epífitas, terminologia derivada
do grego epi (sobre) e phyton (planta), para denominar
plantas que vivem sobre outras plantas, sem causar
danos ao hospedeiro. Uma orquídea epífita
utiliza o galho da árvore apenas como suporte,
absorvendo nutrientes que são lavados pela
água da chuva e depositados em suas raízes.
Uma significativa parcela das espécies vive
em ambientes bem diferentes dos galhos e gravetos
das árvores. Muitas vegetam sobre ou entre
as rochas (rupícolas e saxícolas), geralmente
em pleno sol. Outras são terrestres, encontradas
nos solos das matas, campos e até mesmo na
areia pura das dunas e restingas. Existem casos raros
de orquídeas subterrâneas (saprófitas),
plantas aclorofiladas que se alimentam de matéria
orgânica em decomposição.
Diz a lenda... que bruxas usavam as raízes
tuberosas das orquídeas (semelhantes a testículos
humanos) no preparo de poções mágicas:
as frescas para promover o amor, as secas para provocar
paixões.
Os herbalistas do século XVII chamavam-nas
de Satírias, em referência ao deus Sátyros,
da mitologia grega, habitante das florestas, que,
segundo os pagãos, tinha chifres curtos e pés
e pernas de bode. Na língua portuguesa, a palavra
sátiro também é sinônimo
de devasso, libidinoso. De acordo com a lenda, Orchis,
filho de um sátiro com uma nínfa, foi
assassinado pelas Bacantes, sacerdotisas de Baco,
deus do vinho. Graças às preces de seu
pai, Orchis teria sido transformado em uma flor, que
agora leva o seu nome: orquídea.
Desde a Idade Média, as orquídeas são
populares por suas supostas propriedades afrodisíacas.
Preparados especiais utilizando as raízes tuberosas
e folhas carnosas de algumas espécies foram
tidas como estimulantes sexuais e até mesmo
capazes de auxiliar na produção de bebês
do sexo masculino. Tornaram-se assim, sinônimo
de fertilidade e virilidade.
Outras informações no site: http://www.jbrj.gov.br/saibamais/orquideas/formas.htm
Redação
Eliana Cezar
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