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jan 19, 2010
Josimar Lima do Nascimento

A busca pelo Aedes

 Foto Joice VieiraAgentes de saúde no combate ao Aedes
Agentes de saúde no combate ao Aedes

ANO 7 – Edição 830 – 19/1/2010 – Periodicidade Semanal
Hoje pela manhã nos deparamos com uma equipe de laranjinhas no portão de entrada da Unidade eram os agentes de saúde pública da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) com a missão de verificar possíveis criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em todas as dependências do Centro, inclusive Fazenda Modelo.

 

O grupo de 20 pessoas, dividido em duas equipes, supervisionados pelos agentes Josué Leigue e Lair Alvarenga, percorreram a Gado de Corte verificando locais suspeitos, inspecionando depósitos, coletando larvas e, quando necessário, realizando tratamento na água.


Atualmente, em Campo Grande, o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue está acima de 1%. “Há bairros como Tarumã, Popular e Coophavilla que o índice está quase em 5% e isso é perigoso demais”, alerta a agente Maria das Graças Tenório, que desde a década de 90 trabalha diretamente no combate ao Aedes.

 

Dados da Vigilância Epidemiológica registraram nos primeiros 16 dias de janeiro 1.075 notificações da doença. O número registrado já é 518% superior em 31 dias do mesmo mês do ano passado. “Estamos sim enfrentando uma epidemia”, resume Maria das Graças.

 

Infelizmente, segundo ela, a própria sociedade é a  maior culpada. “Há falta de colaboração da comunidade. O trabalho que fazemos como agentes só terá êxito se fizermos um trabalho consciente. Cidadão educado é cidadão consciente. É ilusão acreditar que vamos acabar com a dengue, mas podemos sim controlá-la, mas as pessoas ainda não enxergam isso”, enfatiza.

 

Alzira Oliveira Estevam, também agente, ressalta ainda que o mosquito, ao longo dos anos, mudou alguns hábitos. “Antes o Aedes só ia atrás de água limpa e parada, hoje não, já encontramos larvas em fossas e as pessoas em grupo de risco, como hipertensos, crianças e idosos precisam estar atentas”. Mas, conforme Alzira, a fêmea continua cosmopolita, atacando durante o dia, principalmente ao amanhecer e no final da tarde, e mantém como lugar preferido para a picada, as pernas.

A funcionária da Associação dos Empregados da Embrapa Gado de Corte (AEE), Ketty Paixão, se assustou quando manchas avermelhadas surgiram em seu corpo, depois vieram as dores nas costas, a febre alta, a cefaleia e a sonolência. Os sintomas a fizeram procurar uma Unidade de Saúde e o diagnóstico foi exato, dengue. Restabelecida da doença, Ketty ressalta que apesar da infeliz experiência, certificou-se que precisa cuidar do seu cercado, “pois hoje é caótica a situação de alguns lugares, onde a população não se importa com a epidemia na porta de suas próprias casas”, pondera.

 


Na próxima sexta-feira, os supervisores retornam à Unidade com um relatório da situação da Gado de Corte frente ao Aedes, a partir disso, será traçado pela Chefia um planejamento de ações de combate ao mosquito. Há vários verões, a equipe da SESAU, atendendo uma solicitação da Chefia, vistoria o Centro em busca do Aedes.

Redação: Dalízia Aguiar
Foto: Joice Vieira 

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