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mar 10, 2010
Josimar Lima do Nascimento

Campanha contra a dengue deve continuar

Foto Dalízia Aguiar
Palestra de prevenção esclareceu dúvidas sobre a epidemia

ANO 7 РEdi̤̣o 870 Р10/3/2010 РPeriodicidade Semanal
 

Na sexta, dia 5 de março, foi realizada na Unidade uma palestra sobre a Dengue. O palestrante, técnico do CCZ, Emerson Bueno de Camargo, mostrou um mapa da doença no País e enfocou a situação em Mato Grosso Sul, que não é nada animadora. Campo Grande vive uma situação de epidemia, mas muita gente ainda não se deu conta da gravidade do problema. A cada dia cresce o número de pessoas afetadas pela dengue e hoje é comum amigos próximos e parentes atingidos pela doença.

 

Como afirmou Camargo na palestra, o problema da dengue deve ser atacado por todos porque só o poder público não vai dar conta. E a primeira coisa que se tem a fazer é eliminar o mosquito transmissor. Aqui na Embrapa tem ser assim, todos devem colaborar e eliminar possíveis focos do mosquito, ou pedir ajuda ao setor competente, no caso a Manutenção da Unidade.

 

O CCZ comprovou que nas imediações da Embrapa, como o bairro Vila Popular,  os focos do mosquito transmissor estão com alto índice, exigindo, portanto, muita atenção dos moradores e como estamos bem próximos desta região, todos devemos ficar alertas. Na inspeção feita pelo CCZ foram identificados vários pontos críticos na Unidade e de imediato foram tomadas as providências, mas isso não quer dizer que o problema acabou.

 
Conforme depoimentos de trabalhadores,  o mosquito está presente em vários locais como por exemplo na cozinha próxima Ã  sala de reuniões da área técnica, nas salas de trabalho e no campo.Todos devem colaborar e eliminar as possibilidades de o mosquito se desenvolver e sair espalhando a dengue, porque depois que se pega a doença aí não tem mais jeito, é tratar e torcer para não ser atingido por um tipo de mais agressivo, como os mostrados em Slides na palestra.

 

Palestrante tira dúvidas da plateia

 

Muita gente fez perguntas ao palestrantes e tiraram dúvidas. Para vários empregados a palestra foi esclarecedora, como para Lúcia Fátima que revelou admirada por saber que Campo Grande já convive com três tipos de vírus. Ela também revelou que se sente aliviada ao saber que a Embrapa agirá nas Ã¡reas afetadas e sugere visitas na área técnica onde constatou a presença de mosquitos e que pode ser o Aedes aegypti. Quem se mostrou preocupado e mais informado sobre o problema foi o técnico agrícola Ivan Silveira. Para ele, o cuidado no campo deve ser reforçado. Geziel de Souza do SMT, também gostou dos esclarecimentos do palestrante e disse que iniciativas dessas da empresa devem continuar. 

 

Alguns dados foram repassados pelo técnico do CCZ como por exemplo:

-casos de dengue em fevereiro dobrou;

-que focos do mosquito são encontrados em 83% das residências visitadas;

-que o vírus tipo 4 está a caminho de Campo Grande;

-que a dengue é uma doença típica de verão mas tem ocorrido no inverno;

-que mortes por dengue ocorrem principalmente em crianças e idosos;

-que a dengue pode ser do tipo hepática, neurológica e cardíaca – todas muito graves;

-que o mosquito voa até três quilômetros;

-que o período de incubação da doença é de 3 a 15 dias;

-que a do tipo hemorrágica traz sequelas e que essas podem ser permanentes;

-que o mosquito transmissor já está adaptado na zona urbana e se desenvolve também em água suja e até em fossas, etc.

 

O palestrante Camargo falou também dos três tipos de vírus e como a doença se manifesta no homem. Mostrou fotos de pessoas lesadas e dos danos que a doença pode causar. Falou também do trabalho desenvolvido pelo órgão no combate ao mosquito que inclui, além da consicentização da população, medidas de controle com inseticidas. Segundo ele, a ação mais efetiva e eficaz é mesmo a retirada de reservatórios onde o mosquito se desenvolve.

  
De posse de tanta informação, o que resta é “ficar de olho” e agir, seja em casa ou no local de trabalho e colaborar para eliminar tudo que seja propício ao desenvolvimento do mosquito. Não vamos esperar que a dengue chegue até nós, quem pegou, sabe o quanto é ruim.
 

 

Redação: Eliana Cezar

  

 

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