You need to set up the menu from Wordpress admin.

Cuidados no trato para o bem-estar animal

Cuidados no trato para o bem-estar animal
Estudos apontam que os consumidores já apresentam uma visão diferenciada em relação ao consumo, no qual a qualidade do ambiente, a segurança alimentar e o consumo ético dos produtos são fatores determinantes. Nesse universo, a qualidade dos produtos de origem animal é avaliada, o seu impacto no bem-estar animal, na sustentabilidade da produção e suas consequências e tais critérios são, gradativamente, incorporados às pesquisas brasileiras também.
A introdução desses novos conceitos na pesquisa científica passa por vários caminhos, entre eles, a conscientização de todos os técnicos envolvidos. Do campo ao laboratório, passando pelas estufas, casas de vegetação e salas de apoio, os dialetos podem ser diferentes, mas o idioma precisa ser o mesmo para que o processo seja completo e eficiente.
Com essa concepção, em 2012, os colaboradores da Empresa participaram do treinamento em Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – bovinos de corte. Agora, em 2014, a equipe da Comissão de Ética para Uso de Animais (CEUA), liderada pelas pesquisadoras Vanessa Felipe de Souza e Alessandra Corallo Nicácio, juntamente com os gestores de Produção Animal, Celso Souza Martins e Paula de Almeida Barbosa Miranda, e o suporte de Fernando Faleiros, do Setor de Gestão de Pessoas, traçou uma proposta de capacitação para os funcionários de campo da Unidade com instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS).
“Há uma preocupação com o bem-estar animal e até o final do ano o CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) disponibilizará recomendações sobre o que fazer ou não fazer com os animais em pesquisa, mas não devemos só esperar. Podemos nos preparar, alinhar e adotar procedimentos semelhantes pensando no bem-estar do animal que trabalhamos”, destaca a médica-veterinária Alessandra Nicácio.
Na semana passada, uma primeira turma de empregados da Produção Animal capacitou-se em aplicação de medicamentos. “Sentimos que a correria do nosso trabalho, muitas vezes, nos faz errar. Já que estamos aqui para executar, por que não ter mais capricho? Vimos que é possível”, admite Vagner Ramalho Nunes. O assistente de campo, também treinado em BPA, espera, ansioso, a viabilização de corredores para o trato dos animais, pois “com corredores o manejo ficará melhor. Além disso, hoje o número de empregados no campo é pequeno, a instalação cobriria a falta de pessoal”.
Para uma estrutura adequada são necessários investimentos consideráveis, por isso “primeiro o grupo será capacitado e então pode-se avaliar a infraestrutura, verificar as possibilidades de mudanças e como fazê-las. Temos que melhorar o todo, ajustando cada aspecto dentro de nossa realidade. Sabemos que não é fácil, mas tentaremos”, reflete Nicácio. “Somente no dia-a-dia saberemos se o curso foi produtivo e eficaz e, mais ainda, se alcançamos a conscientização e o efeito esperados e, assim, buscar outras modificações”, endossa Paula Miranda, veterinária responsável pelo rebanho da Unidade.
Com 16 anos de experiência, o instrutor do Senar-MS, Vidal Subtil, reconhece que a falta de infraestrutura é um dos problemas mais apontados tanto por empregados como por empresas, entretanto, “isso não deve prejudicar o manejo. É uma mudança de conceitos para instituições e funcionários, que será natural com o tempo. Há uma pressão externa e ela provocará uma transformação nos hábitos e no trabalho diário. A reeducação entra no contexto como uma das vias. Com competência se encara a competitividade e o mercado”.
Curso – Em 24 horas/aula, os participantes receberão orientações sobre a aplicação de medicamentos em bovinos. Na programação, detalhes a respeito de medidas de segurança de trabalho, materiais e equipamentos, higienização, contenção dos animais, vias de aplicação de medicamentos, noções sobre zoonoses e manejo de ordenha. A segunda turma de aplicação será de 28 a 30 de abril e 12 vagas estão disponíveis.
Já em 16 horas/aula, os empregados serão aperfeiçoados em manejo racional de bovinos para abate. Comportamento animal, instalações, manejo (geral, nutricional e sanitário), pré-embarque e embarque e Boas Práticas de Saúde Animal estão entre os temas a serem abordados. O primeiro treinamento acontecerá nos dias 14 e 15 e o segundo, 22 e 23 de abril, com 15 participantes para cada grupo.
A equipe organizadora salienta que a proposta não é somente direcionada para os colaboradores de campo, como os manejadores do Centro. Pesquisadores, bolsistas, estagiários e empregados que tenham em seu cotidiano atividades correlatas podem inscrever-se.
Informações: Alessandra Nicácio, ramal 2153 e Fernando Faleiros, 2113.

Ano 10 – nº 1.260


cursosenar_vacinacao

Estudos apontam que os consumidores já apresentam uma visão diferenciada em relação ao consumo, no qual a qualidade do ambiente, a segurança alimentar e o consumo ético dos produtos são fatores determinantes. Nesse universo, a qualidade dos produtos de origem animal é avaliada, o seu impacto no bem-estar animal, na sustentabilidade da produção e suas consequências e tais critérios são, gradativamente, incorporados às pesquisas brasileiras também. 

A introdução desses novos conceitos na pesquisa científica passa por vários caminhos, entre eles, a conscientização de todos os técnicos envolvidos. Do campo ao laboratório, passando pelas estufas, casas de vegetação e salas de apoio, os dialetos podem ser diferentes, mas o idioma precisa ser o mesmo para que o processo seja completo e eficiente.

{jcomments on}

 

Com essa concepção, em 2012, os colaboradores da Empresa participaram do treinamento em Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – bovinos de corte. Agora, em 2014, a equipe da Comissão de Ética para Uso de Animais (CEUA), liderada pelas pesquisadoras Vanessa Felipe de Souza e Alessandra Corallo Nicácio, juntamente com os gestores de Produção Animal, Celso Souza Martins e Paula de Almeida Barbosa Miranda, e o suporte de Fernando Faleiros, do Setor de Gestão de Pessoas, traçou uma proposta de capacitação para os funcionários de campo da Unidade com instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS). 

“Há uma preocupação com o bem-estar animal e até o final do ano o CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) disponibilizará recomendações sobre o que fazer ou não fazer com os animais em pesquisa, mas não devemos só esperar. Podemos nos preparar, alinhar e adotar procedimentos semelhantes pensando no bem-estar do animal que trabalhamos”, destaca a médica-veterinária Alessandra Nicácio.

 
Nos últimos dias, uma primeira turma de empregados da Produção Animal capacitou-se em aplicação de medicamentos. “Sentimos que a correria do nosso trabalho, muitas vezes, nos faz errar. Já que estamos aqui para executar, por que não ter mais capricho? Vimos que é possível”, admite Vagner Ramalho Nunes. O assistente de campo, também treinado em BPA, espera, ansioso, a viabilização de corredores para o trato dos animais, pois “com corredores o manejo ficará melhor. Além disso, hoje o número de empregados no campo é pequeno, a instalação cobriria a falta de pessoal”. 

Para uma estrutura adequada são necessários investimentos consideráveis, por isso “primeiro o grupo será capacitado e então pode-se avaliar a infraestrutura, verificar as possibilidades de mudanças e como fazê-las. Temos que melhorar o todo, ajustando cada aspecto dentro de nossa realidade. Sabemos que não é fácil, mas tentaremos”, reflete Nicácio. “Somente no dia-a-dia saberemos se o curso foi produtivo e eficaz e, mais ainda, se alcançamos a conscientização e o efeito esperados e, assim, buscar outras modificações”, endossa Paula Miranda, veterinária responsável pelo rebanho da Unidade. 

Com 16 anos de experiência, o instrutor do Senar-MS, Vidal Subtil, reconhece que a falta de infraestrutura é um dos problemas mais apontados tanto por empregados como por empresas, entretanto, “isso não deve prejudicar o manejo. É uma mudança de conceitos para instituições e funcionários, que será natural com o tempo. Há uma pressão externa e ela provocará uma transformação nos hábitos e no trabalho diário. A reeducação entra no contexto como uma das vias. Com competência se encara a competitividade e o mercado”. 

Curso – Em 24 horas/aula, os participantes receberão orientações sobre a aplicação de medicamentos em bovinos. Na programação, detalhes a respeito de medidas de segurança de trabalho, materiais e equipamentos, higienização, contenção dos animais, vias de aplicação de medicamentos, noções sobre zoonoses e manejo de ordenha. A segunda turma de aplicação será de 28 a 30 de abril e 12 vagas estão disponíveis.

Já em 16 horas/aula, os empregados serão aperfeiçoados em manejo racional de bovinos para abate. Comportamento animal, instalações, manejo (geral, nutricional e sanitário), pré-embarque e embarque e Boas Práticas de Saúde Animal estão entre os temas a serem abordados. O primeiro treinamento acontecerá nos dias 14 e 15 e o segundo, 22 e 23 de abril, com 15 participantes para cada grupo. 

A equipe organizadora salienta que a proposta não é somente direcionada para os colaboradores de campo, como os manejadores do Centro. Pesquisadores, bolsistas, estagiários e empregados que tenham em seu cotidiano atividades correlatas podem inscrever-se. 

Informações: Alessandra Nicácio, ramal 2153 e Fernando Faleiros, 2113.

 

Redação: Dalízia Aguiar

207 Comments

Leave a comment

Anos anteriores