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maio 21, 2014
Josimar Lima do Nascimento

Entrega de obras nos 37 anos de Gado de Corte

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Em 2008, o Governo Federal lançou o Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa) com o objetivo de equilibrar a missão e dimensão da Empresa com sua capacidade de atuação. As ações do Programa envolviam investimentos nas áreas de agroenergia, fronteira do conhecimento, inovação institucional e governança, recuperação da capacidade operativa das Organizações de Pesquisa Agrícola (OEPAS), revitalização e modernização da infraestrutura física e intelectual da organização, dentre outras. Entre 2008 e 2010, as Unidades pelo país empenharam-se em estruturar uma gestão capaz de encarar os novos desafios tecnológicos da agricultura mundial.
O PAC Embrapa foi concluído. O montante, destinado ao Programa na ordem de R$ 1 bilhão de reais para os três anos, foi incorporado ao orçamento da Empresa e os Centros de Pesquisa se transformaram, resolveram urgências, recriaram mecanismos e atualizaram estruturas, é o caso da Embrapa Gado de Corte. Na última semana, a Unidade inaugurou e apresentou aos seus colaboradores um conjunto de obras com o intuito de melhorar o dia-a-dia de seus clientes internos e externos. O momento celebrou também os 37 anos do Centro, completados no final de abril.
Para esse aniversário foram entregues as reformas das instalações do apoio operacional – Campos Experimentais, Produção Animal, Patrimônio, Máquinas e Veículos e Infraestrutura; dos laboratórios de Sanidade Animal e do restaurante; e a finalização da passarela coberta que liga administração-restaurante-apoio, uma reivindicação antiga dos empregados, e da rede de esgoto e abastecimento de água. Os recursos de, aproximadamente, R$ 5, 6 milhões deram andamento a “mais uma etapa do plano de recuperação e modernização da infraestrutura da Unidade, que contou com recursos do PAC Embrapa”, afirma a chefe-adjunta de administração, Lúcia Gatto.
O plano, conforme a gestora, ainda não está fechado. Em execução estão a reconstrução de cinco imóveis residenciais funcionais na Sede e seis na Fazenda Modelo, em Terenos-MS; a construção de refeitório/vestiário para os funcionários terceirizados; a conclusão do Gerecamp; a reforma no Laboratório de Biologia Molecular; e a construção dos Laboratórios NB2, NBA2 e NB3. Tudo acompanhado pelo engenheiro da Empresa, Marcos Rafael de Moura Xavier, com suporte do assistente Geziel Nogueira de Souza. “As obras foram executadas com o propósito de recuperar as boas condições de trabalho dos empregados e, com isso, proporcionar melhorias na qualidade de vida e no clima organizacional, contribuir para a segurança e saúde dos mesmos, além de alinhar a Unidade com as leis e responsabilidades ambientais, bem como, de gestão dos recursos pela conservação do patrimônio público”, acentua.
Responsável pelos investimentos da diretoria-executiva de Administração e Finanças, Emerson De Stefani, acompanhou as mudanças em Campo Grande-MS e participou do ato de entrega. Ele conta que cada Centro aproveitou os recursos e as oportunidades de acordo com suas prioridades e necessidades e recorda que “quando os recursos do PAC entraram, viram que eram elevados, mas os problemas também. Tivemos avanços notáveis e há Unidades que precisam de mais atenção e temos que dar continuidade a esse investimento e buscar homogeneidade entre as Unidades”.
“A Embrapa mostra um Brasil possível, mesmo com altos e baixos”, é assim que De Stefani endossa Gatto reforçando que “processos sozinhos não funcionam, precisam de pessoas. Todo resultado alcançado pela Embrapa carrega um pouco do trabalho de cada empregado em sua atividade diária e isso mostra como podemos ajudar o país a melhorar. Como a sociedade nos vê? Os resultados do setor agrícola contribuem, e muito, para o país. Pensemos nisso em nossas ações”.
Pelos campos – A área operacional nos últimos anos mudou seu perfil. O Setor de Campos Experimentais conta com 30 colaboradores. O bloco foi reformado, com salas para os gestores, técnicos agrícolas, assistentes de campo e terceirizados. O destaque ficou na sala da equipe que com o Programa de Inclusão Digital instalou computadores para uso coletivo, com acesso a correio eletrônico e demais informações disponíveis na rede. “A grupo recebeu treinamento e hoje o que se vê é uma turma mais informada, eles procuram nos intervalos pelo computador”, observa o supervisor da área, José Carlos Peixoto de Miranda. Para o ideal, ele acredita que faltam itens, como “divisórias em alguns pontos, mais sanitários e um espaço para as mulheres”. Hoje, no apoio operacional, há 15 mulheres circulando, entre empregadas e colaboradoras, diariamente. Para Valdir de Oliveira Acosta o perfeito seria uma sala de convivência, pois “espaço e projeto já há. Nossa expectativa é distrairmos no intervalo do almoço”.
As reformas do prédio do almoxarifado e dos depósitos para alimentos dos animais e materiais para manutenção de bens móveis e imóveis permitiram condições satisfatórias de armazenagem, controle e organização, facilitando “o trabalho do almoxarife tanto na armazenagem dos materiais quanto no atendimento aos usuários”, comenta Evanir Pavão Amaral, gestora de Patrimônio e Suprimentos. Há dez anos almoxarife da Gado de Corte, Antônio Carlos Félix Barbosa, ressalta que a “nova estrutura trouxe mais conforto. Talvez quem esteja fora não perceba, mas quem trabalha sente a diferença ao final do dia”.
Os operadores de Máquinas e Veículos antes contavam com 12 tratores, atualmente, 22 operam e oito são cabinados com condicionadores de ar. Os implementos tiveram reforços, com equipamentos de precisão. De acordo com Gilson Picinin da Silva, também houve reformas na garagem dos veículos, 53 no total, oficina e sala de transportes. Há 24 anos motorista da Embrapa, Américo Batista, nota um “impacto positivo em tantas mudanças, principalmente, por que mudou o sistema de trabalho, reduziu um pouco a burocracia. A renovação da frota e das ferramentas avançou, trouxe conforto e segurança a todos”.
João Marques de Oliveira e Rosana Teresinha Santin de Almeida atuam no Setor de Gestão de Infraestrutura. Ele diretamente nas obras e ela é responsável pelo arquivo. Marques menciona os reparos feitos na carpintaria e salienta “as salas com computadores. Falta pouco para o ideal”. Rosana ratifica e aponta a modernidade do arquivo como um diferencial. Em 2012, a Unidade adquiriu um sistema de arquivos deslizantes, com capacidade total para 2.352 caixas.
A diretoria-executiva apresentou, em 2012, dez Projetos Especiais que integram o primeiro ciclo do Plano Gerencial da Presidência da Empresa, entre eles, o “Fortalecimento da infraestrutura de campos experimentais e laboratórios”. Essas transformações na Embrapa Gado de Corte começaram com o PAC Embrapa e permaneceram dentro desse Projeto Especial, explica Emerson De Stefani. “É uma ação corporativa de automação e mecanização de nossos campos. Primeiro recuperamos passivo, agora não basta somente trocar. Propostas conjuntas nivelam as Unidades e é de extrema importância o planejamento, o diagnóstico da situação, olhando o futuro. Construir hoje para resultar daqui alguns anos”.
Futuro – Para 2014, segundo Lúcia Gatto, estão em fase de elaboração os editais para a construção do bloco de pesquisadores dá área vegetal e do anel de redundância para a rede de comunicação e a conclusão da reforma do laboratório de microbiologia de solos e biotecnologia vegetal. Ela ainda assinala que a estrutura de Tecnologia da Informação recebeu investimentos com a aquisição de servidores, instalação de cabeamento estruturado e fibra ótica e equipamentos.
Os laboratórios, segue a chefe-adjunta, receberam “modernos instrumentos laboratoriais, de balanças a termocicladores e purificadores de água. Esse resumo de investimentos executados e em execução é antes de tudo um conjunto de ações com o propósito de melhorar o ambiente de trabalho e proporcionar integração e interação entre os agentes responsáveis pelo cumprimento da missão da Unidade. Antes uma remonta do Exército Brasileiro, conhecida como Coudelaria, hoje Embrapa Gado de Corte, construída ao longo de 37 anos”.

Ano 10 – nº 1.267

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Em 2008, o Governo Federal lançou o Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa) com o objetivo de equilibrar a missão e dimensão da Empresa com sua capacidade de atuação. As ações do Programa envolviam investimentos nas áreas de agroenergia, fronteira do conhecimento, inovação institucional e governança, recuperação da capacidade operativa das Organizações de Pesquisa Agrícola (OEPAS), revitalização e modernização da infraestrutura física e intelectual da organização, dentre outras. Entre 2008 e 2010, as Unidades pelo país empenharam-se em estruturar uma gestão capaz de encarar os novos desafios tecnológicos da agricultura mundial.

 

O PAC Embrapa foi concluído. O montante, destinado ao Programa na ordem de R$ 1 bilhão de reais para os três anos, foi incorporado ao orçamento da Empresa e os Centros de Pesquisa se transformaram, resolveram urgências, recriaram mecanismos e atualizaram estruturas, é o caso da Embrapa Gado de Corte. Na última semana, a Unidade inaugurou e apresentou aos seus colaboradores um conjunto de obras com o intuito de melhorar o dia-a-dia de seus clientes internos e externos. O momento celebrou também os 37 anos do Centro, completados no final de abril.

 

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Para esse aniversário foram entregues as reformas das instalações do apoio operacional – Campos Experimentais, Produção Animal, Patrimônio, Máquinas e Veículos e Infraestrutura; dos laboratórios de Sanidade Animal e do restaurante; e a finalização da passarela coberta que liga administração-restaurante-apoio, uma reivindicação antiga dos empregados, e da rede de esgoto e abastecimento de água. Os recursos de, aproximadamente, R$ 5, 6 milhões deram andamento a “mais uma etapa do plano de recuperação e modernização da infraestrutura da Unidade, que contou com recursos do PAC Embrapa”, afirma a chefe-adjunta de administração, Lúcia Gatto. 

O plano, conforme a gestora, ainda não está fechado. Em execução estão a reconstrução de cinco imóveis residenciais funcionais na Sede e seis na Fazenda Modelo, em Terenos-MS; a construção de refeitório/vestiário para os funcionários terceirizados; a conclusão do Gerecamp; a reforma no Laboratório de Biologia Molecular; e a construção dos Laboratórios NB2, NBA2 e NB3. Tudo acompanhado pelo engenheiro da Empresa, Marcos Rafael de Moura Xavier, com suporte do assistente Geziel Nogueira de Souza. “As obras foram executadas com o propósito de recuperar as boas condições de trabalho dos empregados e, com isso, proporcionar melhorias na qualidade de vida e no clima organizacional, contribuir para a segurança e saúde dos mesmos, além de alinhar a Unidade com as leis e responsabilidades ambientais, bem como, de gestão dos recursos pela conservação do patrimônio público”, acentua. 

Responsável pelos investimentos da diretoria-executiva de Administração e Finanças, Emerson De Stefani, acompanhou as mudanças em Campo Grande-MS e participou do ato de entrega. Ele conta que cada Centro aproveitou os recursos e as oportunidades de acordo com suas prioridades e necessidades e recorda que “quando os recursos do PAC entraram, viram que eram elevados, mas os problemas também. Tivemos avanços notáveis e há Unidades que precisam de mais atenção e temos que dar continuidade a esse investimento e buscar homogeneidade entre as Unidades”. 

“A Embrapa mostra um Brasil possível, mesmo com altos e baixos”, é assim que De Stefani endossa Gatto reforçando que “processos sozinhos não funcionam, precisam de pessoas. Todo resultado alcançado pela Embrapa carrega um pouco do trabalho de cada empregado em sua atividade diária e isso mostra como podemos ajudar o país a melhorar. Como a sociedade nos vê? Os resultados do setor agrícola contribuem, e muito, para o país. Pensemos nisso em nossas ações”. 

 

A diretoria-executiva apresentou, em 2012, dez Projetos Especiais que integram o primeiro ciclo do Plano Gerencial da Presidência da Empresa, entre eles, o “Fortalecimento da infraestrutura de campos experimentais e laboratórios”. Essas transformações na Embrapa Gado de Corte começaram com o PAC Embrapa e permaneceram dentro desse Projeto Especial, explica Emerson De Stefani. “É uma ação corporativa de automação e mecanização de nossos campos. Primeiro recuperamos passivo, agora não basta somente trocar. Propostas conjuntas nivelam as Unidades e é de extrema importância o planejamento, o diagnóstico da situação, olhando o futuro. Construir hoje para resultar daqui alguns anos”.

Pelos campos – A área operacional nos últimos anos mudou seu perfil. O Setor de Campos Experimentais conta com 30 colaboradores. O bloco foi reformado, com salas para os gestores, técnicos agrícolas, assistentes de campo e terceirizados. O destaque ficou na sala da equipe que com o Programa de Inclusão Digital instalou computadores para uso coletivo, com acesso a correio eletrônico e demais informações disponíveis na rede. “O grupo recebeu treinamento e hoje o que se vê é uma turma mais informada, eles procuram nos intervalos pelo computador”, observa o supervisor da área, José Carlos Peixoto de Miranda. Para o ideal, ele acredita que faltam itens, como “divisórias em alguns pontos, mais sanitários e um espaço para as mulheres”. Hoje, no apoio operacional, há 15 mulheres circulando, entre empregadas e colaboradoras, diariamente. Para Valdir de Oliveira Acosta mais perfeito ainda seria uma sala de convivência, pois “espaço e projeto já há. Nossa expectativa é distrairmos no intervalo do almoço”.

As reformas do prédio do almoxarifado e dos depósitos para alimentos dos animais e materiais para manutenção de bens móveis e imóveis permitiram condições satisfatórias de armazenagem, controle e organização, facilitando “o trabalho do almoxarife tanto na armazenagem dos materiais quanto no atendimento aos usuários”, comenta Evanir Pavão Amaral, gestora de Patrimônio e Suprimentos. Há dez anos almoxarife da Gado de Corte, Antônio Carlos Félix Barbosa, ressalta que a “nova estrutura trouxe mais conforto. Talvez quem esteja fora não perceba, mas quem trabalha sente a diferença ao final do dia”. 

Os operadores de Máquinas e Veículos antes contavam com 12 tratores, atualmente, 22 operam e oito são cabinados com condicionadores de ar. Os implementos tiveram reforços, com equipamentos de precisão. De acordo com Gilson Picinin da Silva, também houve reformas na garagem dos veículos, 53 no total, oficina e sala de transportes. Há 24 anos motorista da Embrapa, Américo Batista, nota um “impacto positivo em tantas mudanças, principalmente, por que mudou o sistema de trabalho, reduziu um pouco a burocracia. A renovação da frota e das ferramentas avançou, trouxe conforto e segurança a todos”. 

João Marques de Oliveira e Rosana Teresinha Santin de Almeida atuam no Setor de Gestão de Infraestrutura. Ele diretamente nas obras e ela é responsável pelo arquivo. Marques menciona os reparos feitos na carpintaria e salienta “as salas com computadores. Falta pouco para o ideal”. Rosana ratifica e aponta a modernidade do arquivo como um diferencial. Em 2012, a Unidade adquiriu um sistema de arquivos deslizantes, com capacidade total para 2.352 caixas.

Futuro – Para 2014, segundo Lúcia Gatto, estão em fase de elaboração os editais para a construção do bloco de pesquisadores dá área vegetal e do anel de redundância para a rede de comunicação e a conclusão da reforma do laboratório de microbiologia de solos e biotecnologia vegetal. Ela ainda assinala que a estrutura de Tecnologia da Informação recebeu investimentos com a aquisição de servidores, instalação de cabeamento estruturado e fibra ótica e equipamentos. 

Os laboratórios, segue a chefe-adjunta, receberam “modernos instrumentos laboratoriais, de balanças a termocicladores e purificadores de água. Esse resumo de investimentos executados e em execução é antes de tudo um conjunto de ações com o propósito de melhorar o ambiente de trabalho e proporcionar integração e interação entre os agentes responsáveis pelo cumprimento da missão da Unidade”. Antes uma remonta do Exército Brasileiro, conhecida como Coudelaria, hoje Embrapa Gado de Corte, construída ao longo de 37 anos.

 

Veja as fotos: http://migre.me/jf5Px

 

Redação: Dalízia Aguiar

Colaboração: Eliana Cezar

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