“É possível fazer diferente”, destacou a coordenadora do Pecuária do Futuro, Patrícia Menezes Santos, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP). Além de experimentar novas configurações de trabalho, o projeto integrou as áreas de P&D, TT e Comunicação e, ainda, engajou stakeholders.
Para Patrícia, foi um aprendizado. “Tivemos a oportunidade de testar formas diferentes de idealizar, articular e conduzir o projeto, integrando. Algumas coisas deram certo e outras nem tanto, mas todas elas apontaram caminhos para melhorias em nosso processo de inovação”, conta. Ela também ressaltou a importância da mudança de cultura. O Pecuária do Futuro conseguiu mobilizar e engajar pessoas da Embrapa e públicos de interesse da Empresa.
Ela também ressaltou a importância da mudança de cultura. O Pecuária do Futuro conseguiu mobilizar e engajar pessoas da Embrapa e públicos de interesse da Empresa.
Patrícia destaca como ponto alto do projeto os eventos de engajamento com stakeholders. “Eles ficaram na memória de todos que participaram… foram um grande sucesso!”, enfatizou.
A heterogeneidade da equipe também fez diferença. Segundo a pesquisadora, isso trouxe ideias diferentes que ajudaram a construir algo melhor. “Ao longo do projeto tivemos muitas conversas estimulantes, tanto do ponto de vista técnico científico quanto em relação ao desenvolvimento do projeto em si”, lembrou.
A pandemia, fez com que o projeto fosse prorrogado. Apesar das dificuldades impostas, Patrícia acredita que todos os resultados previstos para 2021 serão entregues.
Próximos passos
De acordo com Patrícia estão sendo articuladas ações de inovação aberta para buscar parceiros do setor produtivo. Com o apoio dos gestores da Embrapa Pecuária Sudeste, Agricultura Digital e Meio Ambiente, foi constituído um grupo de trabalho com representantes das áreas de P&D, TT e Comunicação. Nos próximos meses, esse grupo irá definir uma estratégia de aproximação com potenciais parceiros e negociar projetos tipo III para avançar no desenvolvimento de algumas tecnologias.