Mapeamento espacial possibilita avaliar disponibilidade de forragem em diferentes sistemas

Uma pesquisa coordenada pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), em parceria com Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), avaliou a variabilidade espacial e mapeou espacialmente a disponibilidade de forragem em três sistemas pecuários: intensivo, extensivo e integração lavoura-pecuária (ILP).

Os dados foram estimados por medidas de altura do dossel e massa de forragem obtidos nas estações chuvosa e seca na fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste.


O resultado permite visualizar o que acontece espacialmente dentro de cada sistema.

A geoestatística permitiu espacializar os dados quando detectada a dependência espacial, resultando em mapas precisos para verificar a disponibilidade de forragem em diferentes estações hídricas e sistemas de manejo da pastagem. O mapeamento auxilia no processo de diagnóstico das condições de vigor da cobertura vegetal e na quantidade de forragem disponível para os bovinos.

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Atualizações incrementam Pasto Certo

O aplicativo Pasto Certo chegou, recentemente, a um novo patamar com os recentes upgrades na ferramenta. As atualizações são demandas do setor produtivo e as equipes da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande-MS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto) se debruçaram em atendê-las nos últimos meses.

A primeira delas foi a incorporação de cultivares forrageiras leguminosas. A Embrapa lança agora em fevereiro o Estilosantes Bela, o terceiro estilosantes desenvolvido pela Empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephala + Stylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pequena tradição no País, assim como limitada adoção, a equipe de pesquisadores busca com essa incorporação levar ao produtor mais informações sobre as leguminosas.

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Sistema prevê cheias em bacia do rio Aquidauana

Modelo oferece previsões com até 99% de acerto

Por meio da coorientação do pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS) Carlos Padovani, a doutora pela universidade Anhanguera-Uniderp Márcia Ferreira Cristaldo finalizou um sistema pioneiro de previsão para cheias de pequenas bacias hidrográficas como a do rio Aquidauana em Mato Grosso do Sul.


A bacia hidrográfica do rio Aquidauana é uma sub-bacia do rio Miranda, que por sua vez é afluente do rio Paraguai.

As previsões são geradas por meio de um sistema de inteligência artificial inspirado no funcionamento do cérebro humano, capaz de avaliar a interação de diversas variáveis. Em resumo, as redes do sistema foram alimentadas com dados locais de chuva e de níveis do rio Aquidauana e, então, treinadas para gerar previsões de cheias através da coordenação dessas informações.

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Eficiência da adubação nitrogenada da pastagem depende de condições climáticas favoráveis

A adubação nitrogenada é uma prática eficiente para melhorar a produtividade e a qualidade da pastagem. No entanto, a eficiência da aplicação de Nitrogênio (N) depende de condições climáticas favoráveis – temperatura e disponibilidade hídrica.

Pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) utilizaram a modelagem matemática para estimar a eficiência de uso de N nas pastagens de São Paulo e saber qual o melhor período do ano para sua aplicação.

O nitrogênio é um dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas. Foto: Carlos Gomide.

Segundo o agrometeorologista José Ricardo Pezzopane é importante conhecer o clima para melhorar a efetividade da adubação nitrogenada. O nitrogênio é um dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, juntamente com o fósforo (P) e potássio (K). O N proporciona aumento da produção de pastagem e, consequentemente, possibilita elevar o número de animais por hectare.

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Comunicação personalizada é um dos diferenciais do projeto

Encontro de stakeholders foi avaliado sob a perspectiva da comunicação face a face. Foto: Laura Pereira

Imagine receber informações de seu interesse, pelo canal que você escolhe, com a periodicidade que você deseja. Essa proposta é um diferencial do projeto Pecuária do Futuro e foi implementada logo no primeiro ano de atividades. A ideia é adotar boas práticas de comunicação, repassando informações aos stakeholders de forma não-invasiva.

Em 2018, a equipe de comunicação que atua no projeto entregou o relatório que descreve o perfil comunicacional dos principais stakeholders do Pecuária do Futuro. O documento permite levantar a disponibilidade de cada ator e selecionar os meios (canais) preferidos e indesejáveis, horários mais adequados, tipo de abordagem que prefere (ex.: antecedências, frequência etc) para dialogar.

“O cruzamento de informações desse mapa subsidia um planejamento sobre a comunicação entre atores que vão dialogar em determinado momento do projeto”, relata a relações públicas Cristiane Fragalle, supervisora do Núcleo de Comunicação da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e responsável por esse trabalho meticuloso. A partir do mapeamento técnicas personalizadas e utilizados canais de estímulo ao diálogo entre pesquisadores e stakeholders estão em desenvolvimento, a depender do perfil de cada sujeito.

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Engajamento aponta oportunidades de tecnologias para pecuária

Cerca de 40 pessoas participaram, em maio, de mais uma etapa de engajamento com stakeholders do projeto Pecuária do Futuro. O evento aconteceu em São Carlos (SP) no Onovolab, um centro de inovações instalado em uma antiga fábrica têxtil.

As discussões levaram ao apontamento de três possíveis soluções tecnológicas para a pecuária – sistema de coleta de dados em propriedades rurais, mecanismos de acesso e interpretação de informações técnicas e serviço de monitoramento de mercado para tomada de decisões.

Na abertura, a jornalista Carina Rufino, da Embrapa Soja (Londrina-PR), falou sobre inovação. Ela apresentou técnicas para o desenvolvimento da criatividade a partir de formas de pensar não lineares. Em sua palestra, defendeu que organizações inovadoras precisam conhecer as necessidades do cliente na busca de soluções para os consumidores. Continue lendo “Engajamento aponta oportunidades de tecnologias para pecuária”

Embrapa organiza encontro com stakeholders da pecuária pantaneira

Bioma pantaneiro visto do alto. Foto: Nicoli Dichoff

Uma reunião com os stakeholders – também conhecidos como público estratégico ou as pessoas interessadas, envolvidas ou afetadas por uma determinada situação, negócio ou instituição – ligados às atividades abordadas no âmbito do projeto Pecuária do Futuro deverá ser realizada nos próximos meses no Pantanal sul-mato-grossense. Segundo o pesquisador Carlos Padovani, o encontro deverá utilizar metodologias de comunicação para levantar demandas e buscar soluções inovadoras.

A Embrapa Pantanal está há mais de 40 anos na região. Há tecnologias prontas ou em trabalho há anos. Dessas as três principais envolvidas no projeto Pecuária do Futuro são o sistema de alerta de risco de incêndio para o Pantanal, Saripan, coordenado pela pesquisadora Balbina Soriano em parceria com Marcelo Narciso, da Embrapa Arroz e Feijão; o sistema de alerta a inundações, sob responsabilidade de Padovani; e a substituição de pastagens, liderada pela pesquisadora Sandra Santos. Continue lendo “Embrapa organiza encontro com stakeholders da pecuária pantaneira”

Curso enfoca em planejamento de produção de forragem

O desenvolvimento dos sistemas de produção animal depende do manejo correto das plantas forrageiras. Foto: Rodrigo Alva

Em setembro, 25 a 28, técnicos e consultores participam do curso avançado em manejo de pastagens. Com foco em planejamento da produção de forragem, com conceitos e práticas, a capacitação é realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP).

Durante o curso, serão abordados temas como adequação ambiental, áreas de proteção permanente, recuperação e interpretação de dados de clima e tempo, análise de variáveis climáticas, crescimento de plantas forrageiras, projeção de rebanho, estimativa das áreas de produção de forragem e capacidade de uso de terra.

Planejamento – O desenvolvimento sustentável dos sistemas de produção animal depende do manejo correto das plantas forrageiras e da alimentação adequada do rebanho. Para isso, planejar é essencial. Continue lendo “Curso enfoca em planejamento de produção de forragem”

Campanha de divulgação propaga forrageiras tropicais

O primeiro semestre do ano marcou os 10 mil downloads do aplicativo Pasto Certo, que permite o acesso rápido e integrado às características das principais cultivares forrageiras tropicais lançadas pela Embrapa e Unipasto para pecuária de corte. Em igual período, as equipes de pesquisa e comunicação dos programas de melhoramento de Brachiaria e Panicum e Pecuária do Futuro da Embrapa Gado de Corte intensificaram as ações de divulgação.

As ferramentas escolhidas foram as mídias sociais facebook e twitter e o aplicativo de mensagem whatsapp. Os textos que serviram de base para a produção do material de divulgação tiveram a contribuição de pesquisadores da área de forrageiras das Unidades Gado de Corte, Gado de Leite, Cerrados e Acre e a abordagem esteve ao redor das cultivares da Embrapa-Unipasto: BRS Zuri, BRS Tamani, BRS Quênia, BRS Paiaguás e BRS Ipyporã, sempre com uma chamada final para o app Pasto Certo.

Entre os meses de janeiro a abril, ao redor de 120 dias, os posts distribuídos duas vezes na semana, sem repetição de conteúdo, tiveram alcance total de 23.449 pessoas, de forma orgânica, sem investimento financeiro. Com nível de envolvimento ao redor de 202,5/mês, o que se reflete nos compartilhamentos, 28,5/mês. Isso em relação ao facebook. Continue lendo “Campanha de divulgação propaga forrageiras tropicais”

Sistema de monitoramento produz alertas e previsões sobre a inundação pantaneira

GeoHidro-Pantanal subsidia tomadas de decisões em épocas de cheia

Pantanal e suas inundações. Foto: Nicoli Dichoff

Alertas de cheias, previsões e outros informativos são alguns dos produtos gerados anualmente pelo sistema de monitoramento de cheias no Pantanal, o GeoHidro-Pantanal. Desde 2013, o pesquisador Carlos Padovani reúne informações referentes ao nível dos rios, áreas inundadas, chuva, imagens de satélite e outros dados de diversas instituições para analisar tendências e emitir comunicados sobre as inundações sazonais na região pantaneira do país.

Como funciona – “O monitoramento é composto da busca, coleta e análise dos dados de toda a bacia do alto Paraguai”, explica Padovani. O sistema correlaciona informações produzidas por instituições como a Agência Nacional de Águas (ANA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e George Mason University (Virgínia, EUA). “O período de chuvas ocorre principalmente de outubro a março. Em janeiro, temos uma previsão do que vai acontecer em fevereiro, março e abril”.

Segundo ele, a Embrapa Pantanal (Corumbá-MS) filtra, de certa forma, os dados reunidos para análise, personalizando informações e focando naquelas que são relacionadas à realidade do bioma. O pesquisador realiza recortes de mapas, sobrepõe limites de bacias e dados das principais cidades nesses materiais, por exemplo. “A gente localiza, então, para as pessoas o que está acontecendo na bacia do Alto Paraguai. Assim, o GeoHidro-Pantanal gera previsões de maneira qualitativa e quantitativa”, informa. Continue lendo “Sistema de monitoramento produz alertas e previsões sobre a inundação pantaneira”